quarta-feira, dezembro 23, 2009

Boas festas?

Uau! É natal... Big deal...
Cá para estes lados o sentimento é de frustração, de vazio, de falta de algo que me dê vontade de voltar a sorrir francamente...
O pouco chega, mas o nada mata-me...
2010... ou isto muda ou enlouqueço de vez...

sábado, dezembro 19, 2009

POLICIAL 2 Chinesse Connection

Estreámos ontem no Pequeno Auditório do C.C.Olga do Cadaval.
Foi bom ver aquela plateia composta.
Obrigada!
Espero ver-vos na Casa de Teatro de Sintra a partir de dia 21 de Janeiro de 2010!

Casa de Teatro de Sintra
21 Janeiro a 14 Fevereiro
5ª a Domingo, 22H

Texto e Encenação | Nuno Vicente
Interpretação | Ana Beatriz Canelo | André Sobral | Carla Dias | Carla Guerreiro | Cláudia Faria | Maria Barracosa | Maria João Simões | Paulo Cintrão
Participação Especial | Carla Trindade | João Mais | Paulo Campos dos Reis
Produção | Rui Braz
Música Original e Sonoplastia | Bruno Béu
Desenho de Luz e Vídeo | Rui Braz
Guarda-Roupa, Cenário e Adereços | Nuno Teixeira | Nuno Vicente | Raquel Ferreira
Agradecimentos | João Frazão

segunda-feira, dezembro 14, 2009

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Não deixes para amanhã...

Irrita-me tanto a conversa do "Tem calma, não tenhas pressa, temos tempo..."...
Não não temos tempo! E tenho pressa sim, tenho muita pressa, tenho uma infindável urgência de resolver e fazer tudo quando sinto que tem que ser. E tem que ser logo, porque o depois, daqui a bocado ou amanhã, como já dizia a canção pode ser tarde de mais.
E é-o, quase sempre.
Principalmente nos dias de hoje, em que tudo muda numa fracção milionésima de segundo.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Addiction...

O teu silêncio mata-me. Devagar.
Vai-me asfixiando, enchendo-me a cabeça de mil e um panoramas inaceitáveis de rejeição, de fim e de confusão.
Onde andam as tuas palavras que são tudo o que me resta?
Porque se emudeceu a tua voz escrita na minha alma, a voz que me apazigua o espírito e me mantém lúcida no meio desta confusão de sentimentos?
O teu silêncio sufoca-me no meio de uma antecipação de qualquer coisa, num mau prenuncio.

Preciso das tuas palavras para voltar à tranquilidade.
Onde estão elas que não me chegam?

Porque quando as palavras são praticamente tudo o que nos é permitido ter, a sua ausência exaspera-me numa evidente dependência... as mãos gelam, o estômago tranca, os nervos ficam à flor da pele numa ansiedade incontrolável...
Devolve-me as tuas palavras, já que não posso ter a tua alma.

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Wanna be...

Tenho a minha cabeça num nó.
Apetece-me explodir. Rebentar. Mandar tudo á merda.
Começar do zero... seja lá que raio quer isso dizer...
Nada do que tenho, faço ou fiz me parece real... Sinto-me permanentemente entalada numa bolha de ilusão e falsa esperança que eu mesma criei e agora não consigo sair.
Descoro da família, do trabalho, da educação, da vocação, de mim...
Refugio-me na falsa ilusão de bem estar entre conhecidos e pseudo-amigos, entre brilhos e sons fugazes, entre gargalhadas e olhares toldados pelo fumo.
Wanna be a star.
Wanna be a writter.
Wanna be an actress.
Wanna be a producer.
Wanna be a jornalist.
Wanna be a public relations.
Wanna be a bartender.
Wanna be a sociologist.
Wanna be a model.
Wanna be a theatre director.
Wanna be all this... and for real... i'm nothing...
Sinto-me morta há mais de 2 anos.
Engano-me a mim mesma diariamente e lá vou conseguindo iludir o mundo.

Sempre e em tudo...

... quer queiramos, quer não, acabamos sempre por esperar algo de qualquer coisa ou situação, seja ela qual for.
E no meio dessa espera, dessa esperança, preparamos cada vez mais detalhadamente cada pormenor que não queremos deixar esquecer, cada minuto que queremos deixar prevalecer na recordação.
E apesar de andarmos constantemente numa dança solitária, de nós para nós mesmos, sobrevive sempre a vã esperança de que alguém nos tire para dançar.

E eu cá ando, como sempre, à espera...
... à espera dos outros, de trabalho, de receber, de realizar projectos, de ir ao médico, do amor.
às vezes tenho a certeza que já tive bem mais longe de desesperar!

Risc me

Porque até mesmo a falsa esperança precisa de ser alimentada.
Mesmo quando sabemos que nada somos, significamos ou valemos, há que sentir algum alento ou vontade, por menos que seja.
Se não, de que vale o risco? De que vale a corda bamba sem a sedução, sem a manutenção e satisfação física do desejo?

Enquanto espero por ti...

De tanto querer, desisto de desistir.
Sofro uma espera que não sei se deixará alguma vez de a ser, mas o ímpeto não me permite deixar de esperar.

Quero!

... sentir o aproximar do teu corpo subtilmente ao meu.
Que me tapes os olhos e me prendas o corpo num abraço profundo, forte, intenso.
Que de olhos vendados me agarres a alma pelos pulsos.
Que me tomes num ímpeto seguro e firme de um desejo incontrolável e insaciável.
Sentir em cada gota de suor o trago a prazer.
Sentir em cada lágrima um oceano inteiro de plenitude e deleite...

Quero...

... o respirar suave a arrepiar-me a pele.
O beijo molhado a aquecer-me a alma.
A carícia subtil a transportar-me até ao infinito.
A fusão dos corpos na incsnsciência do tempo a deixar-me a flutuar sobre tudo o que pesa.

A simplicidade leva à leveza e transparência... potência a tesão e a vontade de te ter...