quarta-feira, julho 30, 2008

Open your eyes!

E heis se não quando mais uma porta se fecha bem no meio da minha fuça!
E heis se não quando a ilusão de uma amizade sólida se desmorona feita em pó... e tudo por causa do caralho de uma foda!
E assim se vê de que são feitas as pessoas...

FDX!!!

Por mais que tente a puta da vida não me deixa ter outra hipótese se não ser egoísta e individualista e fria e o cara***!!!

sábado, julho 26, 2008

Diz que até já canto!

E ontem acabamos a noite assim!

Porque depois da tempestade vem sempre a bonança!

E o salvador da pátria...
Isto ele há coisas que realmente não mudam nunca! Nada como uma nova tesão para esquecer a anterior!
Viva o sorriso estampado na cara novamente!

And that's it... Um adeus para ti.

Tanta coisa para dizer.
O meu pensamento flúi a mil, tudo converge num labirinto de ideias, sentimentos e emoções a uma velocidade tão alucinante que quase não consigo distinguir o real do hiper-real.
Quero conseguir falar, quero conseguir traduzir tudo o que me vai na alma e não consigo. O verbo parece bloquear o sentido das palavras, a direcção das emoções, a cor das sensações. Tudo parece a duas dimensões e a preto e branco. Vai-se a criatividade, vai-se a surpresa, vai-se o imprevisível.
Por isso calo. Guardo. Esqueço.
Deixo pelo agravo tudo o que sinto. Para não me trair a mim mesma, porque o que digo nem sempre representa fielmente o que quero dizer. Da abundância surge sem explicação o deserto total de palavras e sentidos.
Por isso te escrevo. Por isso sempre escrevi. Porque apesar da minha escrita não conseguir acompanhar a velocidade do meu raciocínio, sempre consegue ser-lhe fiel no sentido.
Na verdade, nem sei se tenho alguma coisa para te dizer. Mas sei que quero partilhar algo.
Mesmo que sejam ideias vagas e confusas perdidas no meio da orla nebulosa que por vezes é a minha cabeça.
No meio da bruma me costumo encontrar e é esse rasgo de claridade que surge no meio da minha confusão que gosto de partilhar.
Sempre gostei de gostar. Sem medo, sempre me atirei de cabeça para tudo o que me faz sentir algo. Algo bom. Poderá até parecer estranho aos olhos de quem não consegue ler o que está para além do evidente, mas a realidade é que o que preciso para que isto aconteça é um clic tão pequeno que até poderá ser imperceptível e o que o alimenta é tão simples que quase sempre assusta quem não o vê nem interpreta.
Nada se pede. Tudo se recebe e mais ainda se dá.
Na verdade das coisas, há um medo que nos transcende e nos é inerente, algo que não consigo identificar e muito menos explicar, mas que nos impede de dar. Simplesmente. E mais ainda, nos impede de receber.
Na simplicidade das coisas parece que algo nos impede de respirar.
A entrega, total ou parcial, não se pode subjugar a qualquer tipo de jogo, castração ou intimidação. A vergonha ou desconfiança minam tudo… A entrega… será esta a palavra certa…?
Nunca deixámos de ser o que sempre fomos. Mas na verdade deixamos de ser fosse o que fosse. A não alteração de relação aparece-me agora como uma meia de vidro que embeleza mas embaça a figura. Paira a dúvida, a incerteza, a ausência de reciprocidade. Falta a liberdade. Para contigo. Para comigo.
Restringiu-se a área. Asfixiaram-se liberdades, à-vontades…
Não sei como o exprimir, mas o sentimento é de prisão.
Castrada na necessidade de ser sincera, honesta, irónica, expansiva… constantemente sou assaltada pelo medo permanente de perturbar, interferir ou desrespeitar limites.
Dou por mim a enganar-me a mim mesma. Para me proteger, para barrar algo que não me é permitido viver, não me é permitido sentir. E assusta-me a forma como tudo à minha volta se assusta com a transparência das palavras. Dos actos. Dos sentimentos.
Incomoda-me. Bastante. Cansa-me a constante necessidade de cálculo. O eterno jogo de xadrez. Não te distraias. Xeque-mate. Game over! You’re dead!

segunda-feira, julho 21, 2008

Diz que sim...

Que me pareço com o tempo neste momento, diz que vai ferver mas aparenta-se gelado... É esperar.

sábado, julho 19, 2008

Porque recordar é viver...


Silence 4 - Old Letters (live at Pavilhao Multiusos)


Silence 4 - Angel Song (live at Pavilhao Multiusos)

So fucking lonely



The Police - So Lonely

A verdade da mentira

Porque todas as nossas mentiras não passam de manobras de convencimento e protecção de nós para nós.
Os outros são apenas um veículo para nos convencermos da verdade que menos nos magoa.

segunda-feira, julho 14, 2008

Finittooo

Não consigo perceber o que dói mais... a rejeição ou o vazio que se instala pela incerteza das razões que levam alguém a desinteressar-se de nós.

domingo, julho 13, 2008

Ancorados

Na realidade acaba por ser totalmente artificial esta sensação de segurança emocional que surge quando se depende de alguém, quando se conta com esse alguém enquanto pertencente e porto seguro... não deixa de ser apenas uma falsa sensação esta a de não necessitarmos só de nós para nos sentirmos bem...

Ansiedade mundana

Porque o anseio pelo amor está cada vez mais iminente em cada um de nós... quer queiramos quer não a sua força alimenta um dos maiores fundamentalismos da modernidade... a mecessidade de receber amor... seja como for.

quarta-feira, julho 09, 2008

terça-feira, julho 08, 2008

Nada de mais

Aquietando almas mais desassossegadas com os posts dos últimos dias, não é um problema de auto-estima, que essa sempre esteve sossegadinha e bem alimentada, porque verdade seja dita, eu sou mais eu, são apenas constatações de atitudes com as quais tenho que me confrontar e por vezes até habituar, verificações de medos que também por vezes são os meus e que mal ou bem fazem parte da natureza humana...

segunda-feira, julho 07, 2008

Pensamento do dia

A intensidade não quer dizer eternidade, muito menos compromisso ou claustrofobia.
O medo de sentir acaba por impedir a fluência daquilo que nos pode fazer bem.

Bingo

Cansada de resistir e de impedir que as coisas acontecessem, cansada de ser a dama de ferro, deixei a porta abrir... claro está que me magoei... não fosse eu certeira em todas as previsões menos no totoloto!

Que nervos!

Numa fase em que a gaija anda numa carência extrema, em que leva com os pés e nada dá certo, parece que o mundo se reuniu para me mostrar o quão está feliz e em sintonia... tudo se apaixona, tudos se declara, tudo é correspondido, tudo torna os sonhos em realidade, tudo se junta, tudo se casa, tudo pare!!!
Aiiiii! Que inveja!!

terça-feira, julho 01, 2008

Farta

Cansada!
De estar sozinha.
De ter que controlar o que sinto.
De não sentir nada.

Porque o sexo vende

Vende e rejeita.
Porque nos ensinam a pensar que o sexo é uma necessidade, porque nos ensinam a explorar os nossos corpos e os alheios... na realidade é o que dá saída a todo o tipo de frustrações... o sexo converte-se por vezes numa fonte adicional de tensão e ansiedade pelo acto estar cada vez mais desprovido de entrega ou respeito.
E aí os comportamentos que nos parecem absurdos e sem lógica vêm ao de cima e impedem-nos de sentir... pior ainda... de fazer sentir.

Tudo muda

Tão depressa é tudo tão descomplicado, simples, reciproco e fluido... os sorrisos descorrem, os olhos brilham e a pele arrepia-se... A confiança transborda e a partilha é intensa...
Como no momento seguinte já nada tem valor. Volta a solidão, a rejeição, a tristeza. Dói. Queima o sangue que me corre nas veias...
Perder o pouco que se conquistou magoa mais do que a decepção de não se ser correspondida...
A conclusão é que ninguém suporta a verdade dos outros... sem capas...

That´s it...

Nada me poderia descrever melhor neste momento se não esta frase:
"...viaja ao longo de uma linha frágil entre os desejos de mulher e uma falsa ilustração dela..."

KUBIK - A não perder!!

KUBIK - 4 e 5 de Julho
Teatro Aveirense
21h30

KUBIK foca em primeiro, formas em multiplicação.
Numa segunda perspectiva encontra-se o indivíduo ocupado com a solidão.
O espaço entre estas duas perspectivas é onde a luz se dissolve.
Formas visíveis de elementos singulares cruzam com complexidades do ego emocional.

KUBIK é um "Pas de Deux" da calma exterior com a luta interior.
KUBIK viaja ao longo de uma linha frágil entre os desejos de mulher e uma falsa ilustração dela.

Coreografia: Lara Pereira
Coach: Ludger Lamers
Assistente de coreografia: Ana Cláudia Capela
Interpretes: Lara Pereira, Ana Cláudia Capela, Inês Negrão, Luciana Dias e Mª João Martins
Música: Tiago Cerqueira
Desenho de Luz: António Costa
Video: Rafael Reigota
Set Design: Sandro Marques