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Não foi poeta, nem doido, nem miserável, nem drogado.
Esteve, com todos os outros, do lado do poder.
Pertencer-se à parte do poder, então, não quer dizer de facto ser-se um homem parcial.
Pelo contrário, quem aceita ser um tranquilo, anónimo, estimado detentor de uma pequena parte que seja do poder, quer, com um instinto animal, que a sua existência e a dos outros seja cinzenta, sem escolhas e sem paixões.
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