Há 7 meses
sexta-feira, outubro 30, 2009
segunda-feira, outubro 26, 2009
Correndo o risco de perder um óptima oportunidade de ficar calada...
Tenho um nó no estômago.
A minha cabeça não pára de girar entre o dever e o querer.
Sinto-me num perigoso abismo entre o prazer e a dor...
Olhaste para mim como já há muito tempo ninguém me olhava.
Viste-me a alma e acariciaste-a com as duas mãos.
Roubaste-me o sossego e ofereceste-me o teu sorriso...
Faz-me falta o teu cheiro, os teus beijos, o teu respirar, o peso do teu corpo...
Quero parar de me controlar, de não poder sentir, de não poder dar e ter completamente!
Tenho saudades tuas e um medo terrível de me voltar a magoar.
Sinto tanta falta de me sentir completa, tranquila, amada.
Gosto de ti, de estar contigo, mas ao mesmo tempo sinto um medo terrível de te fazer mal...
Fazes-me sentir tão bem, que receio querer-te de mais.
Receio perder-te por não conseguir controlar o que quero mas não posso ter, nem sequer sentir....
Just
Pudesse eu beijar-te por dentro, ter a tua alma pousada sobre a minha... e quando nos levantássemos... cairíamos ambos, num suave mergulhar no tão desejado vazio...
domingo, outubro 25, 2009
Porque as palavras dos outros às vezes também são as minhas...
"...É em vão que se tenta dizer em que consiste aquela poderosa presente ausência que oprime e agarra. Nunca está onde está, mas sempre um pouco mais longe, noutro sítio.
Não são cores, imagens, sons, nem sequer a suave pele que me encantam. É o que está para além disso e que isso chama.
A beleza corre o permanente perigo de a qualquer momento se desfazer em nada. É, na verdade, por completo insustentável. Não se pode medir, calcular, torná-la obedientemente exacta. É impossível provar que existe.
Daí a urgência, o coração a bater na boca..."
Obrigada Pedro Paixão...
Just
E não mais do que de repente, dou por mim assustada com a ideia de poder ser obrigada a deixar de falar, a deixar de transmitir o que sinto e o que quero... Apercebi-me do quão depressa tudo isto se tornou num escape, numa fonte inesgotável de prazer e bem estar, numa permissão de sentimentos e emoções, numa liberdade sem jogos de simplesmente estar, dar, receber e sentir...
Um dia frio...
Mais um dia perfeito de Outono em que só apetece estar na cama.
Corpos nus, calor humano, beijos quentes, pele arrepiada, sentidos entorpecidos.
terça-feira, outubro 13, 2009
Coisas da vida
Quando se faz o melhor, inevitavelmente vem a consequência, mesmo que nunca se tenha pensado nisso.
Saudades
Às vezes sinto a minha vida como um qualquer jogo de computador... a virtualidade invade-me numa negação inconsciente da realidade, na fuga da dor à ausência, à perda, ao vazio.
Sinto falta de quem já partiu e ainda cá devia estar.
domingo, outubro 11, 2009
Vontade de vomitar...
Será que sou a única a começar a ficar enjoada com a extremada e descontrolada euforia da JSD?
sábado, outubro 10, 2009
Beber ou não beber?
A lei seca afinal também dá ressaca!
Dói-me mais a cabeça e o corpo hoje do que em muitos outros dias em que me embebi em álcool...
De mim para ti.
Realmente só nas pequenas coisas é que vemos as grandes.
O simples facto de ter ido a um concerto, fez-me ver que a minha insistência não tinha qualquer sentido.
Não conseguiria nunca trazer-te para o meu mundo ou fundir o meu com o teu, és demasiado egocentrista e orgulhoso para isso.
A minha simplicidade faz-se de coisas boas, cultura, convivência, abertura de espírito, aprendizagem, descoberta, inovação, cumplicidade, amizade...
A tua complexidade revelou-se de um momento para o outro tão simples quanto a arrogância e a intolerância sabem ser.
Tentei ajudar, dar e partilhar o mais que pude e o melhor que soube.
A minha tarefa contigo está concluída.
Se levantares a cabeça e olhares à tua volta, talvez comeces a sorrir um pouco mais.
sexta-feira, outubro 09, 2009
Tolerância
É realmente difícil gerir grupos... isto de ser sociável e ter vários núcleos de amigos às vezes dá trabalho e confusão a mais...
Sou permanentemente obrigada a uma articulação meticulosa de amores, desamores, conflitos, químicas e afins entre os vários amigos e sub-grupos...
O que me chateia tremendamente.
Porque se vivemos em sociedade, temos que ser sociáveis, cordeais... temos que nos tolerar... accionar os filtros e desfrutar de tudo o que é bom... Irrita-me a mania de deixar o 1% de perturbação contagiar mortalmente os restantes 99%...
Enfim.
quarta-feira, outubro 07, 2009
Conselho para mim....
Porque tudo pode ser conquistado mas também tudo pode ser perdido, porque embora a nossa fragilidade seja eminente, possuímos uma força e uma resistência à nossa medida e para tudo há um tempo necessário...
Conselho para ti...
Não te deixes levar pelo teu egocentrismo sem limites... não te ponhas sempre em primeiro lugar... Porque aí, vais-te esquecer de dar um centésimo que seja de atenção a quem a sempre tem contigo...
Adoro o Outono...
... e estas noites que em tudo se assemelham a noites outonais de domingo.
À chegada do Outono, da chuva ainda amena e da suave trovoada, das temperaturas ainda suaves, junta-se involuntariamente uma exagerada dose de carência, de necessidade de atenção, carinho, presença... pequenos pormenores que fazem toda a diferença entre a depressão e a confortável sensação de prazer.
Um filme qualquer, um jantar aconchegante, um calmo adormecer nos braços quentes de alguém...
Ai o Outono....
Pontaria...
Há 3 milhões de homens no mundo...
Qualquer um me poderia querer e eu até podia querê-los a todos... mas não.
Só quero quem não me quer... Irónico, não?
Pormenores
Porque o ideal de perfeição é nem sequer intelectualizar ou pensar no assunto.
É giga joga, toma põe, vamos embora! Já está? Obrigada! Até à próxima!
A merda é que já não tenho 16 anos.
Preciso cada vez mais do antes e do depois.
Por menos que seja, que seja algo.
Pequenas diferenças...
Ao que chamas chata eu chamo intensa.
Ao que chamas pressão, eu chamo paixão.
Ao que chamas complicada, eu chamo densa.
Ao que chamas depressa de mais, eu chamo entrega total.
Ao que chamas sufocação, eu chamo dedicação.
Ao que chamas deixar andar, eu chamo deixar morrer.
Ao que chamas estranha, eu chamo a trancar o coração por falta de interesse mútuo.
sábado, outubro 03, 2009
Evidente, não?
Exactamente pela volatilidade da vida, pela importância extrema que tudo e qualquer coisa pode adquirir, bem como deixar de a ter num piscar de olhos, pela forma como tudo aparece e desaparece numa fracção de segundos... that´s why nada pode ficar nunca por dizer.
É que o depois pode já ser tarde, e aí... já não há nada a fazer.
Recado passado e futuro
No dia em que não me quiseste mais, devias ter-mo dito e não permitido que eu o percebesse...
Que não se repita.
Assustador
Depois, entristece-me constatar que não há quem aceite o que tenho para dar...
Puro e duro.
Real.
A fuga é sempre mais eficaz do que o risco de aceitar receber sentimentos e sensações genuínas...
Anda tudo com medo de sentir... parece-me preocupante.
Sim ou sopas!
Não me basta menos do que tive ao início. Se não existe capacidade para tal, não me vou permitir sentir mais qualquer tipo de amor. Virarei a página, recusarei o limbo.
Não me apetece o "talvez", o "quem sabe", o "vamos ver".
Estou cansada de fugas.
Ou há feedback, empatia, vontade, saudade, necessidade, tesão, ou não há.
Simplesmente. Sem meios termos.
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