domingo, outubro 25, 2009

Porque as palavras dos outros às vezes também são as minhas...

"...É em vão que se tenta dizer em que consiste aquela poderosa presente ausência que oprime e agarra. Nunca está onde está, mas sempre um pouco mais longe, noutro sítio.
Não são cores, imagens, sons, nem sequer a suave pele que me encantam. É o que está para além disso e que isso chama.
A beleza corre o permanente perigo de a qualquer momento se desfazer em nada. É, na verdade, por completo insustentável. Não se pode medir, calcular, torná-la obedientemente exacta. É impossível provar que existe.
Daí a urgência, o coração a bater na boca..."

Obrigada Pedro Paixão...

Sem comentários: