Porque nunca respondemos francamente à pergunta: "O que é que te apetece?"
Acabamos sempre por ter desejos dentro da circunstância, do conveniente, do aceitável e não censurável. Acabamos por dizer o que o outro quer ouvir.
Equacionando a vontade e à imagem e capacidade de quem nos questiona, a vontade real nem nunca chega a ser totalmente descodificada...
Imaginando que nos perguntam "O que é que te apetece?" e a resposta pura, dura e verdadeira é "Comer a/o tua/teu melhor amiga/o" ou "Matar alguém", não existe de todo estofo do lado receptor da mensagem para aceitar simplesmente uma resposta simples... por mais rebuscada que seja...
Temos pena. Seriamos muito mais criativos...
Há 20 horas
2 comentários:
A mim às vezes apetece-me é comer-te a ti ...
Temos pena!
Enviar um comentário