A sociedade é tão hipócrita que repete sucessivamente "Não à droga!", "As drogas são más!", mas difundem repetitivamente a ideia de que ao menor contratempo o melhor é tomar uma pastilha para combater a angústia.
O valium é um opiáceo sintético, perigoso e viciante.
O álcool está associado a 75% dos casos de violência doméstica.
O tabaco é a droga mais difícil de deixar acima da heroína.
Mas ensinamos as novas gerações a não solucionarem os problemas por elas mesmas...
Praxil, Prozac, Pharmaton, charros, coca, ecstasy... existe realmente tanta diferença?
Há 7 meses
2 comentários:
É a hipocrisia do legal e do ilegal. As drogas que se inserem no primeiro grupo são aceitáveis, as segundas condenadas. Independentemente dos efeitos e das consequências que tragam.
Aparte os interesses económicos - que são muitos - acho que isso acontece também por muita ignorância e falta de experiência. No fundo, a maior parte das pessoas que dá bitaites, não sabe nada de nada. E alinha com a carneirada. É pena...
Fumo um maço de cigarros por dia. Tomo quatro a cinco cafés no mesmo período. Não há casamento, baptizado, festa de anos ou arraial no bairro em que eu chegue a casa sóbrio. Ninguém me diz nada. Nem "xó" nem "arre". Mas se acender um charro em frente a metade dos meus amigos, cai o Carmo e a Trindade! Há sermões e intervenções sobre a perigosidade "da droga". Questionam-me sobre o que se está a passar comigo. Começam a trazer-me folhetos de clínicas de desintoxicação!... Isto é verdade... não é só publicidade!
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