Vai-se lá perceber que raio passa pela cabeça das pessoas quando se afogam entre a cobardia, o egoísmo e o sentimento de incapacidade de controlo.
Porque no que toca a princípios há sempre o outro lado da moeda e nem tudo é tão simples quanto parecia antes.
As palavras podem ser armas que nos matam, mas as atitudes, essas então, fuzilam-nos sem perdão, e o suicídio é instantâneo, involuntário, inconsequente e inconsciente até.
Porque se perde a noção do certo e do errado em prol do inebriante sentimento de conforto e satisfação merecidos. O único sentido passa a ser o nosso, os outros passam para um plano irreal, onde nada importa ou vale.
Torna-se mais fácil esquecer sob a manta da incapacidade, do medo e da falta de coragem.
Joga-se com o que mais importante se constrói... sentimentos. Lealdade. Verdade. Sentimentos eternos e desinteressados.
Velados pela sensação de bem estar merecido e digno, livre de premonições ou esquemas, ocasional e intenso, deparam-se no final de contas com um esquecimento absurdo de algo tão simples como respirar.
As palavras magoam, mas ditas com verdade e humildade são acertadas e dignas, mesmo que transportem um conteúdo lancinante. Acabam até por se tornar leves no final, porque contêm a verdade.
Mas quando o prazer nos tolda a razão, a hipótese surge apenas num sentido.
E lamentavelmente o tempo não volta para trás...
Seguir em frente e aprender. Com o bom, com o mau. Com o que se conquistou. Com o que se perdeu.
Acima de tudo, que valha a pena e nos faça felizes!
Há 6 meses
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