E no meio dessa espera, dessa esperança, preparamos cada vez mais detalhadamente cada pormenor que não queremos deixar esquecer, cada minuto que queremos deixar prevalecer na recordação.
E apesar de andarmos constantemente numa dança solitária, de nós para nós mesmos, sobrevive sempre a vã esperança de que alguém nos tire para dançar.
E eu cá ando, como sempre, à espera...
... à espera dos outros, de trabalho, de receber, de realizar projectos, de ir ao médico, do amor.
às vezes tenho a certeza que já tive bem mais longe de desesperar!
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