Em 2000, aproximadamente 1,000,000 de pessoas já se identificavam como rastas. Na Jamaica, entre 5% a 10% de toda a população dizem professar o rastafarianismo. No resto do mundo, o rastafarianismo espalha-se através da imigração.
Acreditam que Haile Selassie (Tafari Makonnen ou Ras Tafari foi imperador etíope) foi coroado rei de todos os negros, sendo uma reencarnação imortal de Deus (as outras duas reencarnações de Deus foram Melquizedeque e Jesus Cristo).
O Rastafarianismo distingue-se pelo seu Afroncentrismo e por acreditar na supremacia negra. Costuma referir-se à estrutura opressora dos brancos (que, segundo seus adeptos, são os responsáveis pela pobreza de seu povo) como "Babilónia". Alguns chegam a acreditar que o Deus dos brancos é, na realidade, Satanás.
Actualmente, a conversão de não-negros é aceite, embora ainda enfrente alguma resistência. Os rastafaris consideram-nos como "brancos, mas de alma negra" e as relações inter-raciais são permitidas, mas somente entre homens negros e mulheres brancas.
Muitos consideram a cultura rastafari como discriminatória contra a mulher, que é relegada a um papel subserviente ao homem. Às mulheres não é permitido que trabalhem fora, que vistam roupas curtas ou que usem a contracepção (que é julgada como uma conspiração do homem branco para controlar a população negra). O aborto também não é permitido, sendo considerado assassinato.
Os rastafaris ficaram conhecidos através do reggae, especialmente por Bob Marley. Também são conhecidos pelo uso de dreadlocks no cabelo e pelo uso liberal que fazem de cannabis.
Mais uma vez, uma religião muito liberal à primeira vista, mas se analisarmos bem... também é racista e extremista...
*Rastafari= Príncipe indomável
1 comentário:
Permite só acrescentar um ponto a tão completa dissertação: para os puristas (não para os putos de rastas que acham que têm estilo), o «uso liberal da cannabis», mais do que recreativo, faz parte de um ritual religioso, sendo considerada um catalizador espiritual.
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