O bar estava cheio.
Ele entrou e logo lhe chamou a atenção.
Era grande, viçoso e bonito, emanando charme e graciosidade.
A conversa e a convivência fluiu livre e solta de preconceitos e de máscaras e o bar foi ficando mais vazio, até que fechou. Eles ficaram na conversa e quando deram por eles ja não havia nada a fazer. O tempo tinha voado e toda a gente se tinha ído embora... sobraram eles.
Ela foi à casa de banho para respirar fundo e arranjar forças para resistir à marcação cerrada que ele lhe estava a fazer desde que havia chegado. Era perspicaz e sabia bem o que lhe dizer e como lhe dizer.
Ele queria dar-lhe a volta naquela noite. Ela queria que ele lhe desse a volta, mas não assim à primeira...
Quando voltou para perto dele, ele estava sentado com uma garrafa de vinho tinto em cima da mesa. Abriu a garrafa e serviu dois copos ... Deu-lhe uma das taças para a mão e sussurrou-lhe ao ouvido.
Ela sorriu e sentiu um calafrio gigante a percorrer-lhe a coluna, as suas mãos a gelar, os seus lábios a secar de desejo.
Bebeu o vinho calmamente, acendeu um cigarro e ficou a sorrir fitando o vazio.
Dentro de si, um turbilhão de sentimentos rebentava com o prazer que aquele jogo lhe estava a dar.
Acendeu mais um cigarro e voltou a encher os copos... com a sua mão gelada ergueu-lhe o rosto e puxou-o para si. Olhou-o nos olhos e tomou-o nos braços. Os seus corpos tremiam de prazer e num repente se fundiram, num grito de prazer inexplicável.
Ele perto de si, explodia de tesão, foi violento e intenso... Beberam mais um copo de vinho e ali ficaram nos braços um do outro...
Há 7 meses
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