sexta-feira, janeiro 21, 2005

Amor Amor

Amor confuso, amor esotérico, amor mágico.
Perdido de conchas no meio do mar, mar de marés justapostas de amor, numa imensidão de marfim perdida no teu olhar infinito.

Mar que senti no soerguer do teu corpo semi-quente na madrugada.
Mar para que não me chegam os olhos, mar de sentimentos, de objectos sensíveis e distintos, mar onde guardei o aquário azul que trouxe até ti no meu peito.
Amor sem nexo, amor contínuo, amor disperso...
Mar, sem apoio em nenhum ponto do espaço, mas bem preso apesar de tudo.
Mar de sons, cores, imagens, sentimentos, sensações e emoções de mil e um desejos a teu lado.
Amor que me enche o peito de equilíbrio e felicidade.
O teu corpo envolvente vestido de água, construído de estrelas, nuvens, oceanos...
Sentir-te meu em todos os momentos da minha vida, sentir-te árvore que sobressai nítida na inacreditável superfície, e que estende os seus ramos no meu corpo e na minha alma, e sentir as tuas raízes onde a paz dos sonhos anda ao invés e se cobre de mares para dormir sobre a infinita felicidade.
Saber-te assim, até tu saberes isto completamente, como sabes ser verdade que no nosso sonho afirmaste o amor que conquistaste.

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