As palavras silibam ao sabor do aroma adocicado do alcool, enquanto o meu esgar deambula por entre os corpos vazios de almas e de sentimentos.
As presenças transformam-se sucessivamente em epicentros de hipocrisia, emanando sorrisos dissimulados e conversas de circunstância...
Sinto-me leve, livre, solta de todas estas amarras artificiais que me circundam, num estado de harmonia total, com um sorriso que não consigo arrancar dos meus lábios e recebo toda a energia que nos envolve.
Sou amiga, amante, confidente, inimiga...
Oiço conversas soltas, confissões, intrigas, verdades e mentiras, projecções de estados interiores distorcidos por sentidos de alma perdidos...
Continuo a minha deambulação errante registando e interpretando todos os comportamentos e todos os sinais...
Sinto-me irreal nesta realidade ilusória e já nem sei se me sinto confusa ou se estou perante uma ilusão real...
Há 6 meses
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