sábado, fevereiro 12, 2005

Eu vi a transparência pura atravessar corpos e estrelas e espalhar pétalas sobre os amantes, vi o imenso medo do fim do amor, as lágrimas gritantes pelas imensas e avermelhadas planícies, com aquelas areias cobertas de ouro, onde a noite sequiosa abre caminho ao vagaroso prazer dos corpos…
Eu vi olhos vestidos de neblina espessa, vibráteis, captando a fragrância das gritantes lágrimas… Vi os dedos por cima do meu sonho cansado erguerem-se vazios, cheios de nada…

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