Porque a "Letra L" está a dar que falar...

No outro dia em conversa de gaijas sobre o enredo realista ou exagerado desta série, surgiu uma pergunta que a mim nunca sequer me tinha passado pela cabeça...
- Serão as interpretes lésbicas? -
As reacções convergiram todas no mesmo sentido - obviamente que sim - excepto a minha.

A mim realmente não me pareceque a veracidade e a intensidade transmitida seja conseguida unicamente por as actrizes serem de facto gays. Para além da capacidade artistica e técnida de cada uma ser assim automaticamente posta em causa, parace-me mais obvio que se uma mulher hetro ( ou bi, não é relevante) sabe tão bem seduzir, enfeitiçar, envolver e dominar o sexo oposto, se joga tão bem e ganha melhor ainda... bastar-lhe-à transferir esse poder e essas capacidades e direcciona-las para elementos do mesmo sexo.
Automaticamente tudo se torna mais sensual, mais intenso, mais sexual, mais claro, mais evidente, mais forte...
Isto aliado a uma boa interpretação e técnica, ui ui!! Dá o elenco da série "Letra L".

Quanto ao exagero, ou à fiel fotogfrafia da realidade gay... A série não deixa de ser ficção, logo existirá certamente algum exagero... mas de resto, de grosso modo, quer-me cá parecer que o que nos faz realmente confusão e fára por isso parecer exagero, é a simplicidade, o despudor, a objectividade e a descomplicação com que o sexo e a volatilidade das relações é abordada.
Pelo que conheço de ambas as comunidades gay, é realmente assim. pão/pão-queijo/ueijo. Não há cá grandes perdas de tempo com flirts, ou embroglios. É um jogo directo, sem medos, sem rede.
É o que sentem, é o que querem, é o que fazem.
Ponto final parágrafo!