A partir de algumas experiências compreende-se que é perigosa a concentração apenas naquilo que não está ali.
E se chegarmos ao fim da vida e nos apercebermos que gastamos todo e cada dia à procura de algo que nunca virá até nós?
Que tristeza insuportavel será apercebermo-nos que nunca tomamos de facto gosto pelas coisas que comemos, que nunca vimos realmente os lugares em que estivemos, que não pensámos em mais nada senão nalgo que não temos.
Porém, se desviarmos os pensamentos disso mesmo que vida teremos?
Seria tal e qual uma bailarina a treinar desde a sua infância para uma exibição que nunca viria a acontecer...
Há 6 meses
1 comentário:
Hoje às 20 horas em frente aos teatros municipais de todo o país (lisboa-s.luíz) em solidariedade com os ocupantes do rivoli.
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