O mar estava bravio e rebelde, bem à maneira irreverente da linha de Sintra...
A conversa fluía solta e leve, por entre considerações tecidas ao sabor do vento...
A brisa suave acariciava-nos a pele, brindando-nos com aquela miúda humidade vinda do mar...
Chegaste e emudeci... sem compreender bem porquê o constrangimento contagiou a minha tranquilidade e desassossegou-me a alma...
Uma faísca encandescente toldava-me a razão cada vez que nos olhávamos e nos falávamos...
Meu coração mirrou...
Ainda está apertado...
Porquê?
Para quê?
De quê?
Puta de angústia que de vez em quando te lembras de me massacrar!!!
Há 7 meses
8 comentários:
Ai esse coraçãozinho...
É preciso ter força. Melhores dias v(e)irão!
Acho que o texto tem perguntas retóricas a mais. Dá a sensação que já não sabe o que se há-de escrever, então lançam-se assim aquelas perguntas «profundas» para o ar.
Dá a sensação que queres dizer mais do que dizes... mas tens receio... do quê?
Blackmarrow,o que chamas de "excesso de perguntas retóricas" são simplesmente fiéis descrições do que por vezes sinto.
Quanto ao achares que estou simplesmente a encher linhas deste ecrã, espero que te conforte saber que quando não sei o que escrever, simplesmente não escrevo... ;)
El Pibo... as palavras por vezes não podem ser todas ditas...E o receio, esse acaba por fazer parte da nossa vida quotidiana...
Kiss Kiss.
É paradoxal dizeres que uma descrição é retórica. Uma descrição não fica em aberto! Não é vaga. O que podes fazer é tentar descrever o vago. O leitor do enunciado (e eu ao lê-lo sou o teu leitor - leitura primeiramente reportava-se a colher os frutos de...) fica convencido da oclusão do texto. Falo apenas em termos estéticos e estilísticos. O vazio final torna-se maçador. Mas não fiques chateadinha!
Para quem persegue um Pulitzer talvez tenha fundamento as tuas críticas "blackmarrow"...
Mas quem sou eu?
Porque escrevi isto?
O que vou jantar?
É tudo uma questão de rigor, meu caro!
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