terça-feira, março 01, 2005

E

De eclético.
Saber aproveitar o melhor de cada um, de cada género, de cada ideologia, de cada paixão.
Saber distinguir o que é bom de facto e o que nos agrada mais...

De eco.
Vozes perdidas no meio dos seres. Ecos cheios de esperança, necessidade de respostas às perguntas difusas e deambulantes das almas perdidas no meio ondas sonoras...
Ecos de sonhos perdidos...

De elegante.
As palavras, os gestos, os olhares...
Ser elegante de alma e coração, fazer a elegância transpirar em todos os nossos poros.

De efémero.
Cada vez mais...
O corpo, a beleza, a juventude, o trabalho...
O amor próprio está em risco de passar de validade... para não falar do carácter...
Somos cada vez mais protótipos que pouco ou nada dão e pouco ou nada duram... Cada vez mais descartáveis.

De espermatozóide.
Amiguinhos íntimos deles, o terror da vida delas, lá andam sempre no seu corre-corre atarefado desejando dar finalmente o grito da liberdade.

De emoção.
Rir, chorar, gritar, sussurrar, arripiar... tudo!
Simplesmente sentir.

De efeminado.
Há quem já lhes chame metrossexuais. São a ternura das gaja e o desgosto dos gajos...
Será preciso perceber que as modas chegam e afectam tudo e todos...

De egoísmo.
Caracteristica popular entre as gerações mais novas e a começar a ser popular entre as mais velhas.
Estranho é não o ser.

De eliminar.
Tudo o que não é aparentemente útil ou necessário.
Sem razão nem apelo...
Extreminação social camuflada.

De emancipação.
Conquista permanente e nem sempre realmente aceite. A nossa sociedade consegue ser tão hipócrita...

De enlouquecer.
Por amor, por ciúme, por raiva, por indiferença ou por disfunção...
Enlouquecer de prazer no meio de sémens e suores perdidos nas noites frias.

De enfadamento.
Sensação de desligamento total das realidades circundantes... a maioria das conversas de hoje em dia. Que tédio!
Repetição permanente das rotinas sem vontade de as mudar...

De errar.
Cair e levantar a cabeça...
Saber perceber quando e onde...
Parar de os repetir...

De enganar.
Arte de estar em permanete mutação e artimanha...
Mil e uma caras... Há sempre um dia em que a máscara cai...

De esgar.
Transposição de sentimentos cá para fora...
Tão saudável e desconhecido da maior parte das pessoas... Um esgar para exorcizar medos e doenças...

De estupidez.
Ai tanta!!
O melhor por vezes é fazer de conta que não se ouve...
Tanta barbaridade que baila por esta nossa sociedade...

De estigma.
Por vezes até parece que está intrínseco nas pessoas...

De eterno.
Que o amor seja eterno enquanto dure.
Que a eternidade dos dias nos guarde na memória as recordações dóceis da vida.

1 comentário:

Machadix disse...

E de Entalado
por vários motivos e por parvoíce voltamos a deixar que nos fod...