Há 7 meses
domingo, dezembro 25, 2005
Vandalismo Natalício
Hoje dormi que nem um anjinho e quando acordei apercebi-me que mesmo aqui ao lado alguém passou a noite de natal entretido a pôr fogo em caixotes do lixo e a algumas viaturas que se encontravam nas proximidades... HOHOHO... Seguradoras! Papai Noel chegou!
Espírito Natalício
Mais um Natal que está a chegar ao fim e eu mal dei por ele...
De ano para ano cada vez menos valor tem este dia para mim...
A única coisa que me conforma é que pelo menos a família continua a reunir-se toda e que pelo menos uma vez por ano nos vemos todos, verificamos pelo crescimento do pequenotes que estamos a ficar velhos e matamos saudades...
Não gosto do Natal na sua vertente consumista e do efeito súbito que tem sobre as pessoas nesta semana em que se faz comemorar.
De repente fica tudo muito solidário, lembrando-se de amizades que já nem os próprios se lembram da cara das pessoas, apregoando tolerância, paz e amor, enchendo os amigos e familiares de presentes e bugigangas que não servem para nada.
Gostaria que o espírito Natalício existisse de verdade nesta nossa sociedade que vive de ilusões, aparências e consumismos desenfreados.
Não mandei sms's, não mandei e-mail's, não porque me esqueci ou ache que não têm importância, mas porque o faço durante todo o ano...
Mandei postais... 40. Da UNICEF. Personalizados.
Não os vou receber de volta, mas vou despertar um sorriso na cara de quem os receber. Vão ser guardados e mais tarde recordados como uma raridade!
Enfim, o dia está cinzento e chuvoso e o cabrito está no forno a corar e já começa a cheirar muito bem. Vou pôr a mesa e almoçar...
Bom Natal...
De ano para ano cada vez menos valor tem este dia para mim...
A única coisa que me conforma é que pelo menos a família continua a reunir-se toda e que pelo menos uma vez por ano nos vemos todos, verificamos pelo crescimento do pequenotes que estamos a ficar velhos e matamos saudades...
Não gosto do Natal na sua vertente consumista e do efeito súbito que tem sobre as pessoas nesta semana em que se faz comemorar.
De repente fica tudo muito solidário, lembrando-se de amizades que já nem os próprios se lembram da cara das pessoas, apregoando tolerância, paz e amor, enchendo os amigos e familiares de presentes e bugigangas que não servem para nada.
Gostaria que o espírito Natalício existisse de verdade nesta nossa sociedade que vive de ilusões, aparências e consumismos desenfreados.
Não mandei sms's, não mandei e-mail's, não porque me esqueci ou ache que não têm importância, mas porque o faço durante todo o ano...
Mandei postais... 40. Da UNICEF. Personalizados.
Não os vou receber de volta, mas vou despertar um sorriso na cara de quem os receber. Vão ser guardados e mais tarde recordados como uma raridade!
Enfim, o dia está cinzento e chuvoso e o cabrito está no forno a corar e já começa a cheirar muito bem. Vou pôr a mesa e almoçar...
Bom Natal...
sábado, dezembro 24, 2005
Ao ataque!
Hoje no El Corte Inglés, vai-se verificar uma invasão de Duendes do Pai Natal!!!
Escondam as garrafas de vinho!!!
Jesus acampou entre nós!!!
Fui jantar ao Lar onde a minha avó mora, um jantar de Natal, com os velhotes todos... até foi giro, estava tudo bem disposto e feliz!
Mas como é óbvio, sendo aquele Lar também um Centro de Dia Paroquial, não podia faltar a bela figura do Sr. Padre (que até é engraçadinho, pena é ser padre e ainda acreditar no Pai Natal!).
Claro que antes de começarmos a comer, lá veio ele pregar um bocadinho à maioria dos sequiosos pela sua benção para comer "na paz do senhor".
Eu comecei logo a bufar.
Não sou católica, aliás não sou nada! Acredito em mim e na vontade dos Homens, nada mais.
A minha mãe, budista, olhou-me com compaixão e sorriu como quem diz "Deixa lá! Ignora! Eles não sabem o que dizem!", a minha avó surda que nem uma porta, olhava para mim e dizia que a cadeira era rija e que precisava de uma almofada, a minha tia, que ainda não percebi lá muito bem se é ou não crente, ali ficou, impávida e serena, a ouvir.
Queria levantar-me para ir buscar uma almofada para a minha avó, queria lá saber do sermão, aquilo para mim é poluíção sonora! Mas a minha tia muito indignada disse-me: "Espera mais dois minutos! Quanto mais não seja por respeito."
FDX!!!!
Respeito?
Então quer dizer que eu tenho que respeitar o padre que decidiu dizer que jesus acampou no meio de nós, eu tenho que gramar com a merda daquele sermão que não me diz nada???
Então e onde é que fica o respeito que eu também mereço? Onde é que fica a minha liberdade de escolha?
Achei uma piada!
Mas como é óbvio, sendo aquele Lar também um Centro de Dia Paroquial, não podia faltar a bela figura do Sr. Padre (que até é engraçadinho, pena é ser padre e ainda acreditar no Pai Natal!).
Claro que antes de começarmos a comer, lá veio ele pregar um bocadinho à maioria dos sequiosos pela sua benção para comer "na paz do senhor".
Eu comecei logo a bufar.
Não sou católica, aliás não sou nada! Acredito em mim e na vontade dos Homens, nada mais.
A minha mãe, budista, olhou-me com compaixão e sorriu como quem diz "Deixa lá! Ignora! Eles não sabem o que dizem!", a minha avó surda que nem uma porta, olhava para mim e dizia que a cadeira era rija e que precisava de uma almofada, a minha tia, que ainda não percebi lá muito bem se é ou não crente, ali ficou, impávida e serena, a ouvir.
Queria levantar-me para ir buscar uma almofada para a minha avó, queria lá saber do sermão, aquilo para mim é poluíção sonora! Mas a minha tia muito indignada disse-me: "Espera mais dois minutos! Quanto mais não seja por respeito."
FDX!!!!
Respeito?
Então quer dizer que eu tenho que respeitar o padre que decidiu dizer que jesus acampou no meio de nós, eu tenho que gramar com a merda daquele sermão que não me diz nada???
Então e onde é que fica o respeito que eu também mereço? Onde é que fica a minha liberdade de escolha?
Achei uma piada!
sexta-feira, dezembro 23, 2005
quinta-feira, dezembro 22, 2005
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Feel like Diva...
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Vou ou fico?
sábado, dezembro 10, 2005
1º Jogo da Selecção no Mundial de Futebol 2006
O primeiro encontro da Selecção Nacional realiza-se contra os Angolanos a 11 de Junho, às 20h00, em Colónia.
Esperemos que os ânimos não se exaltem em território nacional para nenhum dos lados...
Esperemos que os ânimos não se exaltem em território nacional para nenhum dos lados...
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Maternidade
É Natal.
As ruas estão iluminadas, os dias gelados e bonitos.
O espirito natalício que ainda resiste em cada um de nós invade temporáriamente as almas e os sorrisos esboçam-se timidamente nos lábios de cada um. Descentralizam-se os egoísmos e lá se vai pensando um pouco mais em tudo o resto que nos rodeia.
Nesta altura, o mais importante e belo são as crianças, cheias de esperança e de ansiedade pela hora em que o Pai Natal lhes trará tudo o que desejam.
Como já vem sendo hábito, este mês encarno a pele de um Duende-ajudante do Pai Natal e ando a distribuir alegria e presentes por todas as criancinhas.
Mas só este ano é que baixou em mim um estranho sentimento desconfortável de estar incompleta. O desejo de ser mãe vive bem guardado dentro de mim há já muitos anos, mas está reservado e planeado só lá para 2010...
Mas cada vez mais me apetece antecipar esse presente, esse processo que completa qualquer mulher.
O pai, já está escolhido há muito... só me falta sair o EuroMilhões...
As ruas estão iluminadas, os dias gelados e bonitos.
O espirito natalício que ainda resiste em cada um de nós invade temporáriamente as almas e os sorrisos esboçam-se timidamente nos lábios de cada um. Descentralizam-se os egoísmos e lá se vai pensando um pouco mais em tudo o resto que nos rodeia.
Nesta altura, o mais importante e belo são as crianças, cheias de esperança e de ansiedade pela hora em que o Pai Natal lhes trará tudo o que desejam.
Como já vem sendo hábito, este mês encarno a pele de um Duende-ajudante do Pai Natal e ando a distribuir alegria e presentes por todas as criancinhas.
Mas só este ano é que baixou em mim um estranho sentimento desconfortável de estar incompleta. O desejo de ser mãe vive bem guardado dentro de mim há já muitos anos, mas está reservado e planeado só lá para 2010...
Mas cada vez mais me apetece antecipar esse presente, esse processo que completa qualquer mulher.
O pai, já está escolhido há muito... só me falta sair o EuroMilhões...
quarta-feira, novembro 30, 2005
Doce Loucura
Até que ponto é que o isolamento e a viragem do individuo para a sua egocentralidade e para o individualismo não o levam à loucura?
Fechar os olhos e não ver mais nada se não o que o faz sentir bem.
Alienação total da realidade.
E quando acorda já tudo o que o redeia é fragmentado e desconexo.
Aí já não há nada a fazer.
Já está entregue à doce loucura que lhe traz a solidão...
Fechar os olhos e não ver mais nada se não o que o faz sentir bem.
Alienação total da realidade.
E quando acorda já tudo o que o redeia é fragmentado e desconexo.
Aí já não há nada a fazer.
Já está entregue à doce loucura que lhe traz a solidão...
terça-feira, novembro 29, 2005
Bloggers, que espécie?
O que somos nós, afinal, bloggers?
O que somos se não sociopatas camuflados por aquilo que nos soa a "normal" ou por aquilo que achamos que choca os demais navegantes cibernautas?
O que somos nós se não uma praga de desocupados armados em intelectualóides baratos para surpreender sabe-se lá quem...
O que somos se não sociopatas camuflados por aquilo que nos soa a "normal" ou por aquilo que achamos que choca os demais navegantes cibernautas?
O que somos nós se não uma praga de desocupados armados em intelectualóides baratos para surpreender sabe-se lá quem...
Será o suficiente para pensar sobre isto?
Nos últimos 25 anos 65 milhões de pessoas foram infectadas pelo VIH.
Este número é equivalente a seis vezes e meia a população Belga.
25 milhões destas pessoas infectadas já morreram.
Neste momento, existem, pelo menos, 40 milhões de pessoas infectadas.
Nos últimos 10 anos, os orçamentos destinados à prevenção primária por parte dos Estados Europeus, incluíndo Portugal, desceram drásticamente devido ao excesso de confiança sobre os antiretrovirais, fármacos terapêuticos que ajudam no tratamento de doentes já contagiados.
A prevenção primária que engloba a informação, formação e sobretudo a educação foi irresponsávelmente e drásticamente reduzida.
A Luta Contra a SIDA é de todos e para todos, e por todos tem de ser assim sentida. Só o empenho de todos nós enquanto cidadãos inseridos em sociedade, e como indivíduos livres e responsáveis das opções assumidas, contribuirá determinantemente para a eficácia do combate a esta pandemia.
ONUSIDA
domingo, novembro 27, 2005
Geração Rasca Não Sabe Socializar
Mais uma noite de aniversário de uma amiga, em que se reúnem as mais variadas pessoas numa sala para jantar, conversar, beber copos, dançar um bocadinho, enfim... socializar.
São quase 40 as caras sentadas à volta de uma mesa disposta em forma de U.
As palavras pouco ou nada fluem e os olhares são trocados fortuitamente, para que a análise que fazemos sorrateiros uns dos outros não seja flagrante e não nos deixe despidos e desprotegidos.
Acabado o jantar começam as alminhas a levanter-se da mesa, um a um, ora para ir beber café, ora para se juntarem em pequenos grupos, quais náufragos em porto seguro.
Cada um transparece uma sensação de inadaptação, de desconforto, perante o lugar, frio e cinzento, e perante as pessoas, tímidas e recolhidas cada uma ao seu mundo.
A banda começa a tocar e até o som reflecte uma sensação de espaço vazio.
Pouco ou nada se reage aos elementos musicais que se esforçam por nos envolver entre melodias aceleradas e lentas... Só já quase ao fim de duas horas de concerto é que se começa a dançar e a comunicar com os ilustres desconhecidos com quem partilhámos mesa... e ainda assim a medo, porque o álcool ainda não surtiu totalmente o efeito desinibidor desejado para se poder socializar sem preconceitos ou medos.
É com muita pena que mais uma vez verifico que somos de facto, e cada vez mais, dependentes de factores exteriores a nós mesmos para conseguirmos concretizar uma boa socialização e interacção com os que nos rodeiam.
E é também com muita pena que verifico mais uma vez que quando o álcool começa a fazer efeito no meu organismo, os que me rodeiam já estão demasiado alcoolizados para eu ter paciência para os aturar....
Enfim... Mais uma vez me retirei, sorrateiramente, quando vi que as bebedeiras estavam graves, o som a ficar cada vez mais do tempo da avozinha e que dali já ninguém saía para lado nenhum...
São quase 40 as caras sentadas à volta de uma mesa disposta em forma de U.
As palavras pouco ou nada fluem e os olhares são trocados fortuitamente, para que a análise que fazemos sorrateiros uns dos outros não seja flagrante e não nos deixe despidos e desprotegidos.
Acabado o jantar começam as alminhas a levanter-se da mesa, um a um, ora para ir beber café, ora para se juntarem em pequenos grupos, quais náufragos em porto seguro.
Cada um transparece uma sensação de inadaptação, de desconforto, perante o lugar, frio e cinzento, e perante as pessoas, tímidas e recolhidas cada uma ao seu mundo.
A banda começa a tocar e até o som reflecte uma sensação de espaço vazio.
Pouco ou nada se reage aos elementos musicais que se esforçam por nos envolver entre melodias aceleradas e lentas... Só já quase ao fim de duas horas de concerto é que se começa a dançar e a comunicar com os ilustres desconhecidos com quem partilhámos mesa... e ainda assim a medo, porque o álcool ainda não surtiu totalmente o efeito desinibidor desejado para se poder socializar sem preconceitos ou medos.
É com muita pena que mais uma vez verifico que somos de facto, e cada vez mais, dependentes de factores exteriores a nós mesmos para conseguirmos concretizar uma boa socialização e interacção com os que nos rodeiam.
E é também com muita pena que verifico mais uma vez que quando o álcool começa a fazer efeito no meu organismo, os que me rodeiam já estão demasiado alcoolizados para eu ter paciência para os aturar....
Enfim... Mais uma vez me retirei, sorrateiramente, quando vi que as bebedeiras estavam graves, o som a ficar cada vez mais do tempo da avozinha e que dali já ninguém saía para lado nenhum...
sexta-feira, novembro 25, 2005
Que a carapuça sirva a quem tem que servir...
Não vou voltar a ligar.
Não vou mandar nem mais uma puta de uma sms.
Estou farta de ser sempre e somente eu a pensar, a procurar, a projectar, a sugerir, a preocupar-me com a manutenção de algo que não cresce nem brilha se ambas as partes não fizerem por isso.
ESTOU FARTA!
Vai doer e vai ser muito difícil, mas não vou voltar a baixar a cabeça e quase pedir por favor para me darem um pouco de atenção.
ACABOU.
Se sentirem a minha falta, pois muito bem, o meu número de telefone é o mesmo de sempre.
Se não sentirem, azar. Eu e o meu mundo é que não podemos continuar a ficar condicionados a pessoas que não pensam em mim...
Não vou mandar nem mais uma puta de uma sms.
Estou farta de ser sempre e somente eu a pensar, a procurar, a projectar, a sugerir, a preocupar-me com a manutenção de algo que não cresce nem brilha se ambas as partes não fizerem por isso.
ESTOU FARTA!
Vai doer e vai ser muito difícil, mas não vou voltar a baixar a cabeça e quase pedir por favor para me darem um pouco de atenção.
ACABOU.
Se sentirem a minha falta, pois muito bem, o meu número de telefone é o mesmo de sempre.
Se não sentirem, azar. Eu e o meu mundo é que não podemos continuar a ficar condicionados a pessoas que não pensam em mim...
terça-feira, novembro 22, 2005
Memórias Perdidas
domingo, novembro 20, 2005
É mesmo Domingo...
sexta-feira, novembro 18, 2005
Forever Friends?
Será que há ainda quem pare para pensar ou sentir sobre o que realmente singnifica a palavra AMIZADE...?
Sinto que cada vez mais as pessoas estão egocentradas, sem se preocuparem minímamente com o que se passa à sua volta, numa tomada de posse do individualismo tão afirmativa que agora apenas se vê egoismo.
É preocupante, mas quase todos veêm e aceitam este facto como natural e inevitável...
Quererei eu fazer parte desta orde e ajudar a perpectuá-la?
Terei outra hipótese?
Efectivamente nem os sentimento escapam à efemeridade...
Sinto que cada vez mais as pessoas estão egocentradas, sem se preocuparem minímamente com o que se passa à sua volta, numa tomada de posse do individualismo tão afirmativa que agora apenas se vê egoismo.
É preocupante, mas quase todos veêm e aceitam este facto como natural e inevitável...
Quererei eu fazer parte desta orde e ajudar a perpectuá-la?
Terei outra hipótese?
Efectivamente nem os sentimento escapam à efemeridade...
terça-feira, novembro 15, 2005
É este o amor à cultura que temos...
quinta-feira, novembro 10, 2005
Manifestem-se!...
...Mas por favor saibam para/por onde vão manifestar-se e o que vão reivindicar...
E não queiram revogar os vossos direitos mais do que querem revogar o projecto aprovado... se vão para uma manifestação estudantil em que vão representar a massa académica nacional, por favor, o mínimo que podem fazer é estudar os motivos que vos levam a manifestar e quais são os vossos interesses, porra!
Hoje tive vergonha de pertencer a essa massa cinzenta que se apresentou não se sabe bem onde e contestou não se saber bem o quê!
E não queiram revogar os vossos direitos mais do que querem revogar o projecto aprovado... se vão para uma manifestação estudantil em que vão representar a massa académica nacional, por favor, o mínimo que podem fazer é estudar os motivos que vos levam a manifestar e quais são os vossos interesses, porra!
Hoje tive vergonha de pertencer a essa massa cinzenta que se apresentou não se sabe bem onde e contestou não se saber bem o quê!
domingo, novembro 06, 2005
Let's Get Together-After Party@Nut's Club
É hoje!
A festa é para dançar e ver o mar a rebentar nas rochas junto ao Coconuts, agora Nuts Club.
Começa às 16h e vai durar pelo menos até à 00h00.
O line up da matiné é: o australiano Kasey Taylor, o Seph, o Gustavo e o aniversiante Tó Ricciardi.
A não perder... Eu lá estarei!
Let's get together!
A festa é para dançar e ver o mar a rebentar nas rochas junto ao Coconuts, agora Nuts Club.
Começa às 16h e vai durar pelo menos até à 00h00.
O line up da matiné é: o australiano Kasey Taylor, o Seph, o Gustavo e o aniversiante Tó Ricciardi.
A não perder... Eu lá estarei!
Let's get together!
sábado, novembro 05, 2005
Porquê?
Mas alguém me explica porque é que os blacks falam tão alto?
A sério não consigo entender!
Serão surdos?
É que é demais! Nem o meu discman no máximo os consegue abafar!!!
É um fenómeno!!! Falam alto e conduzem mal!
A sério não consigo entender!
Serão surdos?
É que é demais! Nem o meu discman no máximo os consegue abafar!!!
É um fenómeno!!! Falam alto e conduzem mal!
quarta-feira, novembro 02, 2005
Algumas das coisas que nunca vou ter...
Nunca vou ter uma festa surpresa, porque nunca ningém se lembrará de ma fazer...
Nunca vou ser pedida em casamento porque não há quem me ature.
Nunca vou ter um filho porque não terei condições para o criar com estabilidade.
Nunca vou ter uma casa própria nem nunca vou ter um carro. Ambos porque serei uma eterna "tesa"...
Nunca vou ter um emprego estável porque odeio rotinas.
Nunca vou ter uma carreira sólida porque não sei o que quero fazer...
Nunca vou ter um pai porque não quero perdoar.
Nunca vou ter alguém que dê incondicionalmente a vida por mim porque pessoas assim já não existem.
Vou viver e quem sabe morrer sozinha, comigo mesma (o que já não é assim tão mau quanto isso), e quando chegar aos 50 anos, solteirona, cheia de dívidas e a viver com o meu gato, espero pelo menos ainda ser minimamente equilibrada!
Nunca vou ser pedida em casamento porque não há quem me ature.
Nunca vou ter um filho porque não terei condições para o criar com estabilidade.
Nunca vou ter uma casa própria nem nunca vou ter um carro. Ambos porque serei uma eterna "tesa"...
Nunca vou ter um emprego estável porque odeio rotinas.
Nunca vou ter uma carreira sólida porque não sei o que quero fazer...
Nunca vou ter um pai porque não quero perdoar.
Nunca vou ter alguém que dê incondicionalmente a vida por mim porque pessoas assim já não existem.
Vou viver e quem sabe morrer sozinha, comigo mesma (o que já não é assim tão mau quanto isso), e quando chegar aos 50 anos, solteirona, cheia de dívidas e a viver com o meu gato, espero pelo menos ainda ser minimamente equilibrada!
O sol quando nasce, nasce para todos...
...só que uns vêm o seu brilho incandescente enquanto que outros toldaram de tal forma a sua vista que já nem se apercebem da sua luz.
A vida na rua endurece-os, torna-os guerreiros de noites de medo e de dias infernais, onde a discriminação e a indiferença social os aniquila e quase que os faz esquecer que são seres humanos.
São vidas perdidas e deambulantes, onde cada um carrega dentro de si mesmo o peso da sua história e a aungústia inexplicável da sua sobrevivência.
São dias infindáveis onde se tudo se perde, onde já nada existe, nada resiste...
São minutos que se transformam em horas, e horas que se transformam em dias, meses, anos, e assim se vão esqucendo do que é "ser".
Se os olharmos nos olhos, somos cravados por uma tristeza profunda e perdemo-nos naquele olhar opaco e distânte que já não consegue dizer mais nada, que já não sabe o que é sorrir...
Os milhões de rostos distorcidos que por eles passam todos os dias, tão centrados e enebriados em si mesmos, já nem os veêm, ou fingem não ver...
Rostos que os aniquilam com a falta de compaixão, de capacidade de integeração e de humanidade.
Rostos que os culpam e temem. Que pela calada os violentam de todas as formas e os desrespeitam na sua mais básica condição humana...
São cada vez mais os homens e mulheres que vivem nas nossas ruas e é cada vez maior a indiferença que se impõe na nossa sociedade.
São seres humanos de carne e de vida, que vivem sem cama, sem tecto, sem casa de banho, sem um prato de comida quente...
Sofrem por nada ter e por nada lhes ser dado. Nem amor, nem compreensão, nem integração social para lhes proporcionar as condições minímas de subsistência e de dignidade. As condições mínimas para um equilibrio social, físico e psicológico.
Não é pelo facto de lhes virarmos a cara ou de fazermos de conta que não os ouvimos que eles deixarão de existir... só deixarão de povoar as nossas ruas se fizermos algo para isso.
Se temos capacidade para ver o brilho do sol, que arranquemos de vez a venda que nos tolda a vista e encaremos de frente um problema que também é nosso...
A vida na rua endurece-os, torna-os guerreiros de noites de medo e de dias infernais, onde a discriminação e a indiferença social os aniquila e quase que os faz esquecer que são seres humanos.
São vidas perdidas e deambulantes, onde cada um carrega dentro de si mesmo o peso da sua história e a aungústia inexplicável da sua sobrevivência.
São dias infindáveis onde se tudo se perde, onde já nada existe, nada resiste...
São minutos que se transformam em horas, e horas que se transformam em dias, meses, anos, e assim se vão esqucendo do que é "ser".
Se os olharmos nos olhos, somos cravados por uma tristeza profunda e perdemo-nos naquele olhar opaco e distânte que já não consegue dizer mais nada, que já não sabe o que é sorrir...
Os milhões de rostos distorcidos que por eles passam todos os dias, tão centrados e enebriados em si mesmos, já nem os veêm, ou fingem não ver...
Rostos que os aniquilam com a falta de compaixão, de capacidade de integeração e de humanidade.
Rostos que os culpam e temem. Que pela calada os violentam de todas as formas e os desrespeitam na sua mais básica condição humana...
São cada vez mais os homens e mulheres que vivem nas nossas ruas e é cada vez maior a indiferença que se impõe na nossa sociedade.
São seres humanos de carne e de vida, que vivem sem cama, sem tecto, sem casa de banho, sem um prato de comida quente...
Sofrem por nada ter e por nada lhes ser dado. Nem amor, nem compreensão, nem integração social para lhes proporcionar as condições minímas de subsistência e de dignidade. As condições mínimas para um equilibrio social, físico e psicológico.
Não é pelo facto de lhes virarmos a cara ou de fazermos de conta que não os ouvimos que eles deixarão de existir... só deixarão de povoar as nossas ruas se fizermos algo para isso.
Se temos capacidade para ver o brilho do sol, que arranquemos de vez a venda que nos tolda a vista e encaremos de frente um problema que também é nosso...
terça-feira, outubro 25, 2005
sexta-feira, outubro 21, 2005
terça-feira, outubro 18, 2005
Estou aqui...
Estou sozinha e o estômago arde-me.
Não sei se de ansiedade se de solidão.
Chove e está frio.
Queria-te aqui mas nem às minhas mensagens respondes.
Acho que nos perdemos um do outro mas não aceitamos isso.
Onde estarás agora?
Não sei se de ansiedade se de solidão.
Chove e está frio.
Queria-te aqui mas nem às minhas mensagens respondes.
Acho que nos perdemos um do outro mas não aceitamos isso.
Onde estarás agora?
segunda-feira, outubro 17, 2005
Parabéns meu amor!!!
sexta-feira, outubro 14, 2005
segunda-feira, outubro 10, 2005
domingo, outubro 09, 2005
sábado, outubro 08, 2005
Desculpem mas estou SECA!!!
Estou seca.
A fonte de afecto, amor e paixão que brotava dentro de mim começou a secar há já algum tempo e agora nada mais é do que terra quebrada e morta de sede...
É bom...
Se bem que às vezes me sinto mal por não conseguir retribuir o que sentem por mim...
Mas não consigo fazer nada... Desculpem lá qualquer coisinha...
A fonte de afecto, amor e paixão que brotava dentro de mim começou a secar há já algum tempo e agora nada mais é do que terra quebrada e morta de sede...
É bom...
Se bem que às vezes me sinto mal por não conseguir retribuir o que sentem por mim...
Mas não consigo fazer nada... Desculpem lá qualquer coisinha...
sexta-feira, setembro 30, 2005
Vidas
Tudo começou com um belo namoro, promissor de um belo futuro a dois e para sempre.
A familia perfeita.
Assume-se o compromisso com um anel de namoro, depois o anel de noivado e finalmente marca-se o casamento.
Casam num dia perfeito.
O vestido.
A igreja.
Os convidados.
As damas d'honor.
O padre.
A festa.
Os presentes.
A música.
Um novo lar, uma casa montada à imagem e semelhança de ambos, o reflexo fiel de ambos os gostos.
O 1º filho, a dor do parto, a felicidade completa.
Ela torna-se numa esposa e mãe dedicada e a tempo inteiro.
As rotinas vão-se instalando mas ela nem dá por nada.
Está feliz.
O 2º filho. A ausência do pai e uma dor mais profunda do que a do primeiro.
As primeiras palavras, os primeiros passos, a primeira vez que vão à escola...
Com as novidades da maternidade vêm também as cada vez mais frequentes ausências do marido, as repetidas noites fora por causa do trabalho... Mas a esposa e mãe estremosa e compreensiva espera pacientemente e eternamente.
As primeiras discussões.
As primeiras desconfianças.
As primeiras traições.
As primeiras rugas.
As primeiras lágrimas amargas de raiva.
Mas sofre em silêncio. Está marcado no seu rosto, na sua expressão.
Os seus olhos fitam o vazio, num reflexo de total ausência de amor e de esperança.
Tudo viveu. Tudo teve. Tudo perdeu.
Na sua mão direita resiste ainda a aliança de ouro. A única coisa que lhe recorda que já foi feliz e que ainda é casada...
A familia perfeita.
Assume-se o compromisso com um anel de namoro, depois o anel de noivado e finalmente marca-se o casamento.
Casam num dia perfeito.
O vestido.
A igreja.
Os convidados.
As damas d'honor.
O padre.
A festa.
Os presentes.
A música.
Um novo lar, uma casa montada à imagem e semelhança de ambos, o reflexo fiel de ambos os gostos.
O 1º filho, a dor do parto, a felicidade completa.
Ela torna-se numa esposa e mãe dedicada e a tempo inteiro.
As rotinas vão-se instalando mas ela nem dá por nada.
Está feliz.
O 2º filho. A ausência do pai e uma dor mais profunda do que a do primeiro.
As primeiras palavras, os primeiros passos, a primeira vez que vão à escola...
Com as novidades da maternidade vêm também as cada vez mais frequentes ausências do marido, as repetidas noites fora por causa do trabalho... Mas a esposa e mãe estremosa e compreensiva espera pacientemente e eternamente.
As primeiras discussões.
As primeiras desconfianças.
As primeiras traições.
As primeiras rugas.
As primeiras lágrimas amargas de raiva.
Mas sofre em silêncio. Está marcado no seu rosto, na sua expressão.
Os seus olhos fitam o vazio, num reflexo de total ausência de amor e de esperança.
Tudo viveu. Tudo teve. Tudo perdeu.
Na sua mão direita resiste ainda a aliança de ouro. A única coisa que lhe recorda que já foi feliz e que ainda é casada...
terça-feira, setembro 27, 2005
Neuro-depressiva
Hoje acordei assim.
Irritada, chateada e constipada.
Não me queria levantar mas lá teve que ser...
Saí, fui à faculdade resolver uma imensidão de problemas que tenho que resolver, mas tinha simplesmente 175 pessoas à minha frente.
Esperei 30m, fartei-me.
Cancelei um casting que tinha às 15h30, adiei o dentista para amanhã e voltei para a estação...
Meti-me no comboio a caminho de casa.
Ainda passei ao veterinário para comprar o anti-pulgas para a minha Maguinha, mas como hoje é o meu dia, o veterinário tinha acabado de fechar o portão para ir almoçar e achou que lhe daria demasiado trabalho vender-me a merda do veneno.
Barafustei e vim para casa.
Estou deprimida e neurótica.
Vou-me enfiar na cama e não saio nunca mais!!!!
Irritada, chateada e constipada.
Não me queria levantar mas lá teve que ser...
Saí, fui à faculdade resolver uma imensidão de problemas que tenho que resolver, mas tinha simplesmente 175 pessoas à minha frente.
Esperei 30m, fartei-me.
Cancelei um casting que tinha às 15h30, adiei o dentista para amanhã e voltei para a estação...
Meti-me no comboio a caminho de casa.
Ainda passei ao veterinário para comprar o anti-pulgas para a minha Maguinha, mas como hoje é o meu dia, o veterinário tinha acabado de fechar o portão para ir almoçar e achou que lhe daria demasiado trabalho vender-me a merda do veneno.
Barafustei e vim para casa.
Estou deprimida e neurótica.
Vou-me enfiar na cama e não saio nunca mais!!!!
sábado, setembro 24, 2005
terça-feira, setembro 20, 2005
Obrigada Greta Garbo
"...Não queria partir deste mundo sem que impedisse a minha não passagem por ele.
O nosso encontro está a acabar.
Quero, por amor, oferecer-te, passar para ti, toda a minha experiência, toda a minha vida sofrida e feliz e infeliz, toda a luz que fui acumulando pelos anos fora.
Peço-te, em troca, que me dês um pouco de tua juventude.
O meu rosto é uma página em branco.
Meu Deus! Eu era lindíssima! O Tempo!!! Dorme, meu amor.
Talvez no teu mundo a vida te seja leve, feliz! Mas tens de estar preparada para tudo. Aqui, no teu inconsciente ou no teu super-consciente, talvez eu tenha conseguido introduzir alguma sabedoria.
Sê feliz, como eu não fui. Tenho que partir. Outros universos paralelos me esperam."
in "Greta Garbo, Um Mergulho Quântico no Mar da Deusa do Gelo"
O nosso encontro está a acabar.
Quero, por amor, oferecer-te, passar para ti, toda a minha experiência, toda a minha vida sofrida e feliz e infeliz, toda a luz que fui acumulando pelos anos fora.
Peço-te, em troca, que me dês um pouco de tua juventude.
O meu rosto é uma página em branco.
Meu Deus! Eu era lindíssima! O Tempo!!! Dorme, meu amor.
Talvez no teu mundo a vida te seja leve, feliz! Mas tens de estar preparada para tudo. Aqui, no teu inconsciente ou no teu super-consciente, talvez eu tenha conseguido introduzir alguma sabedoria.
Sê feliz, como eu não fui. Tenho que partir. Outros universos paralelos me esperam."
in "Greta Garbo, Um Mergulho Quântico no Mar da Deusa do Gelo"
sábado, setembro 17, 2005
sexta-feira, setembro 16, 2005
Estou rodeada de ET's
Estive o dia inteiro trancada no teatro na recta final de todos os preparativos antes da grande estreia... Jornalistas, fotógrafos, montagem de exposição, encenadora nervosa, actrizes em pele de galinha e de nervos à flor da pele, ensaio geral, repete, repete, repete... assim não, mais assim, menos assado... 9hrs depois decidimos vir parar casa.
Amanhã há mais...
Vou de rastos até ao Metro, fico 13m à espera do que me levará até à estação do comboio... Pesam-me as pernas, parece que trago um corpo morto ás minhas cavalitas.
Quando finalmente chego à estação de comboios, faltam exactamente 21m para que passe o próximo que me poderá levar até casa...
Sento-me, não há nada a fazer se não esperar tranquilamente...
De um lado um gajo com um ar asqueroso todo contente com um telemóvel de última geração, com uma capa de plástico daquelas que sairam já há uns 10anos, a cair de podre, entretidissímo a tirar fotos a umas gaijas podres que estão na plataforma da frente...
Do outro lado, uma croma, com a cara cheia de borbulhas e armada com um corta-unhas XPTO. Clic, Clic, Clic... Ai que nervos!!!! Clic, Clic, Clic...
Para trás e para a frente, a falar ao telefone anda um black, que com certeza é surdo, porque o volume com que mantém a sua conversa é realmente alto, e está indignado porque a dama não lhe vai preparar um pitéu...
Entro finalmente no comboio e à minha frente senta-se um senhor de meia idade com gestos muito lentos e que de vez em quando olha pela janela e acena um adeus em câmara lenta a quem passa... Não sei bem a quem porque os vidros duplos do comboio são espelhados por dentro (a não ser que o sr tenha visão RX)...
Sorrio para mim mesma, respiro fundo e conforto-me ao ver que mais 5 estações e estou em casa.
A dada altura fico sozinha na carruagem, isto de morar no fim da linha tem as suas vantagens... que paz...
Estou rodeada de gente doida... ainda bem...
Obrigada a todos os que me ajudam a passar o tempo que perco desesperadamente à espera dos transportes públicos...
Amanhã há mais...
Vou de rastos até ao Metro, fico 13m à espera do que me levará até à estação do comboio... Pesam-me as pernas, parece que trago um corpo morto ás minhas cavalitas.
Quando finalmente chego à estação de comboios, faltam exactamente 21m para que passe o próximo que me poderá levar até casa...
Sento-me, não há nada a fazer se não esperar tranquilamente...
De um lado um gajo com um ar asqueroso todo contente com um telemóvel de última geração, com uma capa de plástico daquelas que sairam já há uns 10anos, a cair de podre, entretidissímo a tirar fotos a umas gaijas podres que estão na plataforma da frente...
Do outro lado, uma croma, com a cara cheia de borbulhas e armada com um corta-unhas XPTO. Clic, Clic, Clic... Ai que nervos!!!! Clic, Clic, Clic...
Para trás e para a frente, a falar ao telefone anda um black, que com certeza é surdo, porque o volume com que mantém a sua conversa é realmente alto, e está indignado porque a dama não lhe vai preparar um pitéu...
Entro finalmente no comboio e à minha frente senta-se um senhor de meia idade com gestos muito lentos e que de vez em quando olha pela janela e acena um adeus em câmara lenta a quem passa... Não sei bem a quem porque os vidros duplos do comboio são espelhados por dentro (a não ser que o sr tenha visão RX)...
Sorrio para mim mesma, respiro fundo e conforto-me ao ver que mais 5 estações e estou em casa.
A dada altura fico sozinha na carruagem, isto de morar no fim da linha tem as suas vantagens... que paz...
Estou rodeada de gente doida... ainda bem...
Obrigada a todos os que me ajudam a passar o tempo que perco desesperadamente à espera dos transportes públicos...
Hoje à noite no comboio...
O céu está vermelho sangue, o tempo está quente, abafado, quase irrespirável.
A trovoada já ameaça desabar sobre as nossas cabeças desde o fim de tarde.
O ar sabe a ocre.
As tímidas gotas de chuva que caem sobre a minha pele são quentes e têm um sabor a amargo.
Estou cansada e suada, os olhos pesam-me e a cabeça lateja-me.
Dava tudo por um banho frio, uma boa massagem e uma copo de vinho verde gelado...
A trovoada já ameaça desabar sobre as nossas cabeças desde o fim de tarde.
O ar sabe a ocre.
As tímidas gotas de chuva que caem sobre a minha pele são quentes e têm um sabor a amargo.
Estou cansada e suada, os olhos pesam-me e a cabeça lateja-me.
Dava tudo por um banho frio, uma boa massagem e uma copo de vinho verde gelado...
segunda-feira, setembro 12, 2005
domingo, setembro 11, 2005
You Can Leave Your Hat On
Baby take off your coat
real slow
and take off your shoes
I'll take your shoes
Baby take off your dress
yes yes yes
You can leave your hat on
You can leave your hat on
You can leave your hat on
Go on over there
turn on the light
no all the lights
Come over here
stand on this chair
that's right
Raise your arms up to the air
no shake 'em
You give me a reason to live
You give me a reason to live
You give me a reason to live
You give me a reason to live
Sweet darling
You can leave your hat on
You can leave your hat on
feeling
you can leave your hat on
you can leave your hat on
you can leave your hat on
you can leave your hat on
Suspicious minds a talkin'
try'n' to tear us apart
they don't believe
in this love of mine
they don't know I love you
they don't know what love is
they don't know what love is
they don't know what love is
I know what love is
Sweet darling
You can leave your hat on
You can leave your hat on
Feeling
You can leave your hat on
You can leave your hat on
real slow
and take off your shoes
I'll take your shoes
Baby take off your dress
yes yes yes
You can leave your hat on
You can leave your hat on
You can leave your hat on
Go on over there
turn on the light
no all the lights
Come over here
stand on this chair
that's right
Raise your arms up to the air
no shake 'em
You give me a reason to live
You give me a reason to live
You give me a reason to live
You give me a reason to live
Sweet darling
You can leave your hat on
You can leave your hat on
feeling
you can leave your hat on
you can leave your hat on
you can leave your hat on
you can leave your hat on
Suspicious minds a talkin'
try'n' to tear us apart
they don't believe
in this love of mine
they don't know I love you
they don't know what love is
they don't know what love is
they don't know what love is
I know what love is
Sweet darling
You can leave your hat on
You can leave your hat on
Feeling
You can leave your hat on
You can leave your hat on
Foi em gande...
I keep on fallin'
In and out
With you
Sometimes I love ya
Sometimes you make me blue
Sometimes I feel good
At times I feel used
Lovin' you darlin'
Makes me so confused
I keep on Fallin'
In and out of love with you
I never loved someone
The way that I love you
Oh, oh , I never felt this way
How do you give me so much pleasure
And cause me so much pain
Just when I think
I've taken more than would a fool
I start fallin' back in love with you
Oh baby
I, I, I, I'm fallin'
I, I, I, I'm fallin'
Fall
Im fallin'
In and out of love with you
I never loved someone
The way that I love you
I'm fallin'
In and out of love with you
I never loved someone
The way that I love you
What?
In and out
With you
Sometimes I love ya
Sometimes you make me blue
Sometimes I feel good
At times I feel used
Lovin' you darlin'
Makes me so confused
I keep on Fallin'
In and out of love with you
I never loved someone
The way that I love you
Oh, oh , I never felt this way
How do you give me so much pleasure
And cause me so much pain
Just when I think
I've taken more than would a fool
I start fallin' back in love with you
Oh baby
I, I, I, I'm fallin'
I, I, I, I'm fallin'
Fall
Im fallin'
In and out of love with you
I never loved someone
The way that I love you
I'm fallin'
In and out of love with you
I never loved someone
The way that I love you
What?
If I Ain't Got You
Some people live for the fortune
Some people live just for the fame
Some people live for the power yeah
Some people live just to play the game
Some people think that the physical things
Define what's within
I've been there before
But that life's a bore
So full of the superficial
Some people want it all
But I don't want nothing at all
If it ain't you baby
If I ain't got you baby
Some people want diamond rings
Some just want everything
But everything means nothing
If I ain't got you
Some people search for a fountain
The promises forever young
Some people need three dozen roses
And that's the only way to prove you love them
And in a world on a silver platter
And wondering what it means
No one to share, no one who truly cares for me
Some people want it all
But I don't want nothing at all
If it ain't you baby
If I ain't got you baby
Some people want diamond rings
Some just want everything
But everything means nothing
If I ain't got you
Some people want it all
But I don't want nothing at all
If it ain't you baby
If I ain't got you baby
Some people want diamond rings
Some just want everything
But everything means nothing
If I ain't got you
If I ain't got you with me baby
Nothing in this whole wide world don't mean a thing
If I ain't got you with me baby
Ay, ay, ay, ay...
Ay payita mía
Guárdate la poesía
Guárdate la alegría pa'ti
No pido que todos los días sean de sol
No pido que todos los viernes sean de fiesta
Tampoco te pido que vuelvas rogando perdón
Si lloras con los ojos secos
Y hablando de ella
Ay amor me duele tanto
Me duele tanto
Que te fueras sin decir a donde
Ay amor, fue una tortura perderte
Yo se que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar amor
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Mejor te guardas todo eso
A otro perro con ese hueso
Y nos decimos adiós
No puedo pedir que el invierno perdone a un rosal
No puedo pedir a los olmos que entreguen peras
No puedo pedirle lo eterno a un simple mortal
Y andar arrojando a los cerdos miles de perlas
Ay amor me duele tanto
Me duele tanto
Que no creas más en mis promesas
Ay amor
Es una tortura
Perderte
Yo se que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar amor
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Mejor te guardas todo eso
A otro perro con ese hueso
Y nos decimos adiós
No te bajes, no te bajes
Oye negrita mira, no te rajes
De lunes a viernes tienes mi amor
Déjame el sábado a mi que es mejor
Oye mi negra no me castigues más
Porque allá afuera sin ti no tengo paz
Yo solo soy un hombre arrepentido
Soy como el ave que vuelve a su nido
Yo se que no he sido un santo
Y es que no estoy hecho de cartón
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Ay ay ay,
Ay ay ay,
Ay, todo lo que he hecho por ti
Fue una tortura perderte
Me duele tanto que sea asi
Sigue llorando perdón
Yo... yo no voy
A llorar hoy por ti
Guárdate la poesía
Guárdate la alegría pa'ti
No pido que todos los días sean de sol
No pido que todos los viernes sean de fiesta
Tampoco te pido que vuelvas rogando perdón
Si lloras con los ojos secos
Y hablando de ella
Ay amor me duele tanto
Me duele tanto
Que te fueras sin decir a donde
Ay amor, fue una tortura perderte
Yo se que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar amor
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Mejor te guardas todo eso
A otro perro con ese hueso
Y nos decimos adiós
No puedo pedir que el invierno perdone a un rosal
No puedo pedir a los olmos que entreguen peras
No puedo pedirle lo eterno a un simple mortal
Y andar arrojando a los cerdos miles de perlas
Ay amor me duele tanto
Me duele tanto
Que no creas más en mis promesas
Ay amor
Es una tortura
Perderte
Yo se que no he sido un santo
Pero lo puedo arreglar amor
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Mejor te guardas todo eso
A otro perro con ese hueso
Y nos decimos adiós
No te bajes, no te bajes
Oye negrita mira, no te rajes
De lunes a viernes tienes mi amor
Déjame el sábado a mi que es mejor
Oye mi negra no me castigues más
Porque allá afuera sin ti no tengo paz
Yo solo soy un hombre arrepentido
Soy como el ave que vuelve a su nido
Yo se que no he sido un santo
Y es que no estoy hecho de cartón
No solo de pan vive el hombre
Y no de excusas vivo yo.
Solo de errores se aprende
Y hoy se que es tuyo mi corazón
Ay ay ay,
Ay ay ay,
Ay, todo lo que he hecho por ti
Fue una tortura perderte
Me duele tanto que sea asi
Sigue llorando perdón
Yo... yo no voy
A llorar hoy por ti
terça-feira, setembro 06, 2005
Allô??
As palavras tornam-se escassas quando a ausência se instala...
Todas as noites aguardo o bip do meu telemóvel e nada...
Uma simples palavra seria suficiente...
Até lá, será que devo esperar??
Todas as noites aguardo o bip do meu telemóvel e nada...
Uma simples palavra seria suficiente...
Até lá, será que devo esperar??
Surpreendente
Acho fantástico a atitude de algumas pessoas ao se fecharem em copas com medo de partilhar seja com quem for qualquer tipo de informação.
Entristece-me bastante que não se apercebam que fazemos todos parte do mesmo núcleo, uns com mais sorte e mais talento do que outros, e que se somos o que somos hoje porque nos acompanhámos e nos apoiámos uns aos outros...
Tenho pena que chegado este ponto haja quem se destaque pela negativa e faça questão de se fechar em copas como se o resto do mundo não exixtisse.
Lamento imenso, mas ninguém precisa de amigos e colegas assim...
Ando aqui para dar e receber, não para receber e fazer de conta que dou...
Ando aqui por prazer e por amor, e uma das coisas que me enche de orgulho é a capacidade de partilhar.
As informações e os ensinamentos só se tornam uteis quando circulam...
Entristece-me bastante que não se apercebam que fazemos todos parte do mesmo núcleo, uns com mais sorte e mais talento do que outros, e que se somos o que somos hoje porque nos acompanhámos e nos apoiámos uns aos outros...
Tenho pena que chegado este ponto haja quem se destaque pela negativa e faça questão de se fechar em copas como se o resto do mundo não exixtisse.
Lamento imenso, mas ninguém precisa de amigos e colegas assim...
Ando aqui para dar e receber, não para receber e fazer de conta que dou...
Ando aqui por prazer e por amor, e uma das coisas que me enche de orgulho é a capacidade de partilhar.
As informações e os ensinamentos só se tornam uteis quando circulam...
segunda-feira, setembro 05, 2005
I can´t get no sleep
Estou com uma puta de uma ansiedade dentro do peito que não me deixa dormir...
Faltam exactamente duas semanas para a estreia... a partir daqui vai ser sempre assim...
Os olhos não se me querem cerrar, mas tenho o corpo tão cansado...
Tapo-me, tenho calor... Destapo-me tenho frio...
Arre!!!
Tudo me vem à cabeça... o que fiz, o que estou a fazer e o que me espera...
Sinto um mix de terror e de medo, de ansiedade e orgulho, de pânico e esperança...
Deitei-me naquela cama há 3hrs e nada de João Pestana...
Já li, já vi um filme, já comi... e nada...
Parece que cada vez mais desperto sei lá para o quê...
Aaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiii!!!!
Alguém tem um Xanax??
Quero dormir...
Faltam exactamente duas semanas para a estreia... a partir daqui vai ser sempre assim...
Os olhos não se me querem cerrar, mas tenho o corpo tão cansado...
Tapo-me, tenho calor... Destapo-me tenho frio...
Arre!!!
Tudo me vem à cabeça... o que fiz, o que estou a fazer e o que me espera...
Sinto um mix de terror e de medo, de ansiedade e orgulho, de pânico e esperança...
Deitei-me naquela cama há 3hrs e nada de João Pestana...
Já li, já vi um filme, já comi... e nada...
Parece que cada vez mais desperto sei lá para o quê...
Aaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiii!!!!
Alguém tem um Xanax??
Quero dormir...
sábado, agosto 27, 2005
Limite
Há um limite para aquilo que se pode dar de nós mesmos ao Desejo, antes que acabe por se apoderar de tudo em nós...
A minha Lua...
... tem leopardos escuros a que ninguém consegue chegar. Muito distantes e ferozes.
A sua beleza acentua-se e torna-se mais resplandescente quanto mais se aproximam dela...
A sua beleza acentua-se e torna-se mais resplandescente quanto mais se aproximam dela...
Saudade
Parte de mim acredita que um dia, ao caminhares pela rua, onde quer que te encontres, seja possível que encontres os mesmos contornos de água sobre o passeio, e, por breves momentos, fiquemos unidos numa proximidade construída por nós.
De facto.
Livres de todos os convencionalismos do tempo e da distância.
Que estranhos são os caminhos que o coração encontra na sua intimidade...
De facto.
Livres de todos os convencionalismos do tempo e da distância.
Que estranhos são os caminhos que o coração encontra na sua intimidade...
Alone
Durante os últimos meses tinha levado uma vida de existência redutora, em que se esquecia daquilo que era realmente.
Precisou de muito, mas mesmo muito tempo para conseguir compreender que ao longo da duração do seu isolamento tinha evoluído em muitos aspectos.
O seu feitio irreverente, se bem que não estivesse totalmente domesticado, adquirira mais calma.
A sua angústia refinara-se e essa transformação revestia-se agora de uma ironia cintilante.
Precisou de muito, mas mesmo muito tempo para conseguir compreender que ao longo da duração do seu isolamento tinha evoluído em muitos aspectos.
O seu feitio irreverente, se bem que não estivesse totalmente domesticado, adquirira mais calma.
A sua angústia refinara-se e essa transformação revestia-se agora de uma ironia cintilante.
Existimos
De uma maneira qualquer fundamental, todos estamos em controlo total do destino.
Porque o destino é o que construímos todos os dias através de um comportamento correcto. Com o nosso trabalho, com a nossa virtude religiosa, com as nossas acções que obdecem incondicionalmente à lei do nosso ser.
Portanto é isso precisamente que faz com que seja tão crucial que nunca voltemos a considerar a nossa vida em termos de uma única existência...
Porque o destino é o que construímos todos os dias através de um comportamento correcto. Com o nosso trabalho, com a nossa virtude religiosa, com as nossas acções que obdecem incondicionalmente à lei do nosso ser.
Portanto é isso precisamente que faz com que seja tão crucial que nunca voltemos a considerar a nossa vida em termos de uma única existência...
quarta-feira, agosto 24, 2005
Just like Magic
Acordou tarde e cansada...
Mas algo dentro dela lhe estava a dar uma energia e uma vontade indecifrável de qualquer coisa diferente...
Saiu de casa para trabalhar como faz todas as noites, mas aquela seria diferente...
Com um sorriso estampado nos lábios, enebriada com o ritmo alucinante que a rodeava, sentia apesar de tudo uma profunda angústia...
A noite passou, leve, livre e solta...
Só quando as confissões começaram a surgir diluídas e embaladas pelo álcool é que ela percebeu o que a esperava...
"Quero-te..."
"Eu também, mas não assim..."
Mas algo dentro dela lhe estava a dar uma energia e uma vontade indecifrável de qualquer coisa diferente...
Saiu de casa para trabalhar como faz todas as noites, mas aquela seria diferente...
Com um sorriso estampado nos lábios, enebriada com o ritmo alucinante que a rodeava, sentia apesar de tudo uma profunda angústia...
A noite passou, leve, livre e solta...
Só quando as confissões começaram a surgir diluídas e embaladas pelo álcool é que ela percebeu o que a esperava...
"Quero-te..."
"Eu também, mas não assim..."
Como um Suspiro
A meio da noite e no meio da horde de cores, cheiros e rostos deformados, ele diz-lhe sem mais:
"Fazes-me tu mais falta a mim do que eu te faço a ti... Podes ter certeza disso."
Ela fica baralhada e sem perceber o porquê de tal afirmação, mas simplesmente lhe responde sorrindo:
"Sim, sim... pois..."
"Fazes-me tu mais falta a mim do que eu te faço a ti... Podes ter certeza disso."
Ela fica baralhada e sem perceber o porquê de tal afirmação, mas simplesmente lhe responde sorrindo:
"Sim, sim... pois..."
domingo, agosto 21, 2005
Cara ou Coroa
É incrível a facilidade e a velocidade como com o passar do tempo as máscaras vão caíndo e as pessoas se vão revelando na sua essência...
De um grupo extremamente coeso, unido e amigo, hoje, dois meses e meio depois, as relações detreoraram-se, e a lei é a do mais cabrão...
As grandes amizades revelaram-se grandes fontes de interesse puro e a união passou agora para uma picardia inacreditável...
As desilusões são constantes e em cada vez maior número...
Começo a sentir-me desintegrada...
Que raiva que isto me mete!!!
Quero fugir para a ilha!!!!
De um grupo extremamente coeso, unido e amigo, hoje, dois meses e meio depois, as relações detreoraram-se, e a lei é a do mais cabrão...
As grandes amizades revelaram-se grandes fontes de interesse puro e a união passou agora para uma picardia inacreditável...
As desilusões são constantes e em cada vez maior número...
Começo a sentir-me desintegrada...
Que raiva que isto me mete!!!
Quero fugir para a ilha!!!!
Saudades
Começo a ficar saturada do Algarve, faltam duas semanas para voltar à minha querida vidinha...
Ontem alguém me perguntou se eu estava com saudades de Lisboa, de casa... Estou.
Com saudades da minha avó e da minha gata...
Das discussões com a minha mãe...
Da minha cama, da minha TV e do meu PC...
Estou com saudades sim...
Ainda bem que já está a chegar ao fim...
Ontem alguém me perguntou se eu estava com saudades de Lisboa, de casa... Estou.
Com saudades da minha avó e da minha gata...
Das discussões com a minha mãe...
Da minha cama, da minha TV e do meu PC...
Estou com saudades sim...
Ainda bem que já está a chegar ao fim...
No Words
Quando as palavras parecem não ter qualquer valor e a distância não nos permite passar o turbilhão de sentimentos que nos invade nas horas mais dificeis...
Resta apenas a certeza de que te amo de que te adoro e que estou a sofrer contigo, embora a 300km de distância...
Resta apenas a certeza de que te amo de que te adoro e que estou a sofrer contigo, embora a 300km de distância...
FARTA!!!
Dos futeis, dos básicos, dos interesseiros, dos falsos amigos, das besanas, das noitadas, dos piropos, dos atrofios e das discussões...
Estou a atingir o ponto de saturação...
Ainda bem que já só faltam 9 dias...
Estou a atingir o ponto de saturação...
Ainda bem que já só faltam 9 dias...
segunda-feira, agosto 08, 2005
Ele e Ela II
Ela é bonita, atraente, diferente.
Tem um feitio fodido e por isso alguns a desejam.
Tem uma tendência absurdamente perigosa para homens comprometidos.
É solteira.
Envolveu-se com alguém com quem não consegue estar sem lhe poder tocar ou agarrar.
O calor aperta, as hormonas estão aos saltos e a vontade não pára de crescer.
"Um dia destes vamos aí..." Um dia...
Quando tiver que ser será, tudo acontece só e apenas na altura certa, não é?
Nos entretantos ela quase que dá em maluca de tanto esperar... está quase a partir para outra, mas afinal de contas... tem que rolar...!
Tem um feitio fodido e por isso alguns a desejam.
Tem uma tendência absurdamente perigosa para homens comprometidos.
É solteira.
Envolveu-se com alguém com quem não consegue estar sem lhe poder tocar ou agarrar.
O calor aperta, as hormonas estão aos saltos e a vontade não pára de crescer.
"Um dia destes vamos aí..." Um dia...
Quando tiver que ser será, tudo acontece só e apenas na altura certa, não é?
Nos entretantos ela quase que dá em maluca de tanto esperar... está quase a partir para outra, mas afinal de contas... tem que rolar...!
Ele e Ela I
Ele e ela namoram há quase sete anos.
Ela é a sua melhor amiga, aquela pessoa com que ele pode contar sempre e para tudo, que o satisfaz tanto e tão plenamente. A mulher perfeita. Linda.
Moram juntos há quase três anos.
Casa, cão, namoro sólido.
Mistura perfeita, não falta nada.
Ou quase nada.
Ele, é artista.
Alto, bonito, charmoso. Muito interessante.
E como qualquer homem que se preze, gosta de galantear.
É feliz, mas tem que "petiscar fora" de vez em quando para desenjoar...
Tem que rolar...
Ela é a sua melhor amiga, aquela pessoa com que ele pode contar sempre e para tudo, que o satisfaz tanto e tão plenamente. A mulher perfeita. Linda.
Moram juntos há quase três anos.
Casa, cão, namoro sólido.
Mistura perfeita, não falta nada.
Ou quase nada.
Ele, é artista.
Alto, bonito, charmoso. Muito interessante.
E como qualquer homem que se preze, gosta de galantear.
É feliz, mas tem que "petiscar fora" de vez em quando para desenjoar...
Tem que rolar...
sábado, agosto 06, 2005
Reino da Miss M em depressão...
É bem engraçado quando o coração se fecha e parece que gela.
Aí a paixão e o amor ficam trancados a sete chaves e só se brinca com a tesão, o carinho e a auto-estima. Nestas alturas em que emanamos sensualidade e disponibilidade dá realmente prazer "não sentir".
Tudo muito bem, tudo muito giro, ego nas estrelas, mas falta qualquer coisa... (também, como poderia não faltar?)...
São tantos ou tão poucos que o coração fica apertado cada vez que acordo sozinha...
Quero, mas não sinto... Sentir, até sinto, mas nada mais do que atracão e sentimento de pose.
Falta-me o conforto de um amor desinteressado.
Mas o coração gelou e quem o deixou trancado levou a chave e deitou-a ao mar...
Já fui a Branca de Neve, já tive sete anões, mas onde é que anda a merda do princípe encantado?
E assim, sem mais, uma bela manhã a auto-estima caí aos trambulhões por aí abaixo e agora sinto que passei de bela a monstro... Apesar de gelado, tenho o coração bem apertado, bem pequeno.
A disponibilidade desaparece, a vontade de sorrir diluí-se, a sensualidade parece nunca ter existido...
Puta que pariu! Porque é que tenho que sentir isto se não consigo sentir nada por ninguém?
Não sinto nada, não sinto ninguém. Não me sinto.
O meu nada está dentro de mim, por isso sou livre, não tenho nada a esconder... mas sentir neste momento corta-me como uma faca bem afiada.
Precisava de encontrar um caminho, de abrir uma porta... mas por de trás de todas as que tenho aberto... nada.
Aí a paixão e o amor ficam trancados a sete chaves e só se brinca com a tesão, o carinho e a auto-estima. Nestas alturas em que emanamos sensualidade e disponibilidade dá realmente prazer "não sentir".
Tudo muito bem, tudo muito giro, ego nas estrelas, mas falta qualquer coisa... (também, como poderia não faltar?)...
São tantos ou tão poucos que o coração fica apertado cada vez que acordo sozinha...
Quero, mas não sinto... Sentir, até sinto, mas nada mais do que atracão e sentimento de pose.
Falta-me o conforto de um amor desinteressado.
Mas o coração gelou e quem o deixou trancado levou a chave e deitou-a ao mar...
Já fui a Branca de Neve, já tive sete anões, mas onde é que anda a merda do princípe encantado?
E assim, sem mais, uma bela manhã a auto-estima caí aos trambulhões por aí abaixo e agora sinto que passei de bela a monstro... Apesar de gelado, tenho o coração bem apertado, bem pequeno.
A disponibilidade desaparece, a vontade de sorrir diluí-se, a sensualidade parece nunca ter existido...
Puta que pariu! Porque é que tenho que sentir isto se não consigo sentir nada por ninguém?
Não sinto nada, não sinto ninguém. Não me sinto.
O meu nada está dentro de mim, por isso sou livre, não tenho nada a esconder... mas sentir neste momento corta-me como uma faca bem afiada.
Precisava de encontrar um caminho, de abrir uma porta... mas por de trás de todas as que tenho aberto... nada.
sexta-feira, julho 22, 2005
Sim sou e depois??
Sou do mais preguiçoso que existe à face da terra...
São tantos os dias em que acordo e não me apetece sequer mexer um único músculo...
Em que só quero ficar a vegetar o dia todo em frente à televisão, chegando ao cúmulo de ver a maior merda só pela preguiça de mudar de canal, em que quando a fome aperta continua a apertar porque abro o frigorífico e não me apetece fazer nada para comer, em que a roupa se vai acumulando ao longo dos dias pela simples preguiça de a meter para lavar ou voltar a arrumar...
Há também aqueles dias em que tenho preguiça de sorrir, preguiça de falar... em que o meu racíocinio se recolhe ao mais íntimo do seu ser e se recusa a comunicar...
Sou MUITO preguiçosa... Sou e gosto tanto de o ser...
Sabe tão bem horas passadas inertemente sabendo que temos 1001 coisas para fazer e resolver, que temos que andar a 1000/h para conseguir sobreviver...
Parar para depois retomar com a ânsia da pressão, da escassez...
Hummm... Que prazer...
São tantos os dias em que acordo e não me apetece sequer mexer um único músculo...
Em que só quero ficar a vegetar o dia todo em frente à televisão, chegando ao cúmulo de ver a maior merda só pela preguiça de mudar de canal, em que quando a fome aperta continua a apertar porque abro o frigorífico e não me apetece fazer nada para comer, em que a roupa se vai acumulando ao longo dos dias pela simples preguiça de a meter para lavar ou voltar a arrumar...
Há também aqueles dias em que tenho preguiça de sorrir, preguiça de falar... em que o meu racíocinio se recolhe ao mais íntimo do seu ser e se recusa a comunicar...
Sou MUITO preguiçosa... Sou e gosto tanto de o ser...
Sabe tão bem horas passadas inertemente sabendo que temos 1001 coisas para fazer e resolver, que temos que andar a 1000/h para conseguir sobreviver...
Parar para depois retomar com a ânsia da pressão, da escassez...
Hummm... Que prazer...
segunda-feira, julho 11, 2005
sábado, julho 09, 2005
Miserávelmente sem palavras
Ponham os olhos nisto...
"O jovem bailarino estrangeiro tira os óculos escuros e atira o último argumento "No meu país, o nome Gulbenkian não é associado a nenhuma fundação, mas sim à companhia de ballet.
E se folhear a Agenda Cultural de Lisboa, o que vê na secção de dança? Espectáculos de bailarinos reformados, que estiveram no Ballet Gulbenkian.
Sentados à sombra do arvoredo dos jardins da fundação, um grupo de bailarinos fala com o DN sobre o fim da companhia, sob promessa de ninguém se identificar. Depois de horas de reunião, que juntou no estúdio os trabalhadores da dança, decidiram ontem criar um mail (balletgulbenkian@yahoo.com) para poderem falar com o público.
Depois das lágrimas choradas terça-feira, os rostos mostravam-se ontem desalentados. "Queremos mostrar a nossa tristeza de forma diplomática e dar a nossa opinião".
É que o Ballet Gulbenkian, que em 2003 gastou 2,7 milhões de euros, tem mais de 25 bailarinos, dez administrativos, dois técnicos e três costureiras.
Todos queriam explicar a importância do Ballet Gulbenkian que, garantem, "está incluído entre os cinco melhores da Europa" e todos os anos recebia, do Conselho de Administração, "comunicações e prémios de excelência".
Um dos elementos, inconformado, adiantava que "o poder da decisão [da extinção da companhia] não está à altura de perceber a perda irreparável na dança em Portugal".
No grupo dos bailarinos, cada caso é um caso o das jovens mães que tiveram crianças há pouco tempo, os "velhos" de 35 anos de idade e nove anos de casa (faltando um para complemento de reforma dado pela fundação) e os novos.
"Nesta altura do ano já não nos é possível fazer audições em lado nenhum. As temporadas são delineadas com muito tempo de antecedência", explica uma jovem bailarina, pormenorizando que o timing da profissão é muito preciso, porque "as companhias começam a delinear o trabalho entre Janeiro e Março, mas para a temporada do ano seguinte".
E diziam "temos o ano perdido até Julho de 2006."
Outra revolta tem a ver com a garantia dada terça-feira por responsáveis, de que os bailarinos poderiam usufruir de uma aula de hora e meia por dia, o que lhes parece manifestamente pouco. "Seria só para aquecer..."
Mas o que mais lhes doeu foi a forma como tudo aconteceu. "A administração não deu a cara e o dia do anúncio foi escolhido a dedo, para ficar abafado pelas medidas do primeiro-ministro. Não se diz a uma companhia de dança que no minuto seguinte já não existe."
"É triste acabar-se assim repentinamente com o Ballet Gulbenkian, companhia com um trabalho muito importante há 40 anos num determinado domínio da dança, mesmo que esteticamente possamos estar mais ou menos afastados dessa área." As palavras são de Cristina Santos, responsável pelo Fórum Dança, uma das organizações pertencentes à Rede, associação de estruturas para a dança contemporânea.
Na sua opinião, o BG desenvolveu "um trabalho novo de enorme qualidade, até na sua relação com a comunidade da dança, num país onde praticamente não existe este tipo de agrupamentos". Trata-se de "um tipo de decisão abrupta e incompreensível, não se descortinando as verdadeiras razões que lhe presidem", acrescenta.
A Fundação Gulbenkian podia, no entendimento de Cristina Santos, "ter agido há muito nas áreas de apoio à dança; tem, aliás, existido uma política de regressão, veja-se o que aconteceu com a extinção do Acarte.
Enquanto instituição, demitiu-se de investir numa dimensão contemporânea das artes performativas. Não me parece que o desaparecimento do BG vá determinar uma melhor actuação nesse sentido, embora considere muito louvável o que se pretende fazer. Não se entende como se substitui uma companhia por uma política de apoios."
A Rede vai tomar posição pública sobre o fim do BG, explicitando também a sua solidariedade para com os bailarinos.
Clara Andermatt, ligada como coreógrafa ao Ballet Gulbenkian, afirma a sua tristeza e perplexidade perante a notícia, "não inesperada, mas abrupta" da extinção do BG " Estou chocada pela forma como a decisão foi comunicada aos bailarinos e ao director pouco antes de o comunicado seguir para as redacções. Esperemos que o plano de substituição da companhia por uma política de apoios valorize significativamente o panorama da dança contemporânea portuguesa. É frustrante para Paulo Ribeiro que o projecto tenha sido abortado. Todos sentíamos que havia necessidade de renovar, mas era preciso que houvesse meios e vontade." "
in DN On-Line
"O jovem bailarino estrangeiro tira os óculos escuros e atira o último argumento "No meu país, o nome Gulbenkian não é associado a nenhuma fundação, mas sim à companhia de ballet.
E se folhear a Agenda Cultural de Lisboa, o que vê na secção de dança? Espectáculos de bailarinos reformados, que estiveram no Ballet Gulbenkian.
Sentados à sombra do arvoredo dos jardins da fundação, um grupo de bailarinos fala com o DN sobre o fim da companhia, sob promessa de ninguém se identificar. Depois de horas de reunião, que juntou no estúdio os trabalhadores da dança, decidiram ontem criar um mail (balletgulbenkian@yahoo.com) para poderem falar com o público.
Depois das lágrimas choradas terça-feira, os rostos mostravam-se ontem desalentados. "Queremos mostrar a nossa tristeza de forma diplomática e dar a nossa opinião".
É que o Ballet Gulbenkian, que em 2003 gastou 2,7 milhões de euros, tem mais de 25 bailarinos, dez administrativos, dois técnicos e três costureiras.
Todos queriam explicar a importância do Ballet Gulbenkian que, garantem, "está incluído entre os cinco melhores da Europa" e todos os anos recebia, do Conselho de Administração, "comunicações e prémios de excelência".
Um dos elementos, inconformado, adiantava que "o poder da decisão [da extinção da companhia] não está à altura de perceber a perda irreparável na dança em Portugal".
No grupo dos bailarinos, cada caso é um caso o das jovens mães que tiveram crianças há pouco tempo, os "velhos" de 35 anos de idade e nove anos de casa (faltando um para complemento de reforma dado pela fundação) e os novos.
"Nesta altura do ano já não nos é possível fazer audições em lado nenhum. As temporadas são delineadas com muito tempo de antecedência", explica uma jovem bailarina, pormenorizando que o timing da profissão é muito preciso, porque "as companhias começam a delinear o trabalho entre Janeiro e Março, mas para a temporada do ano seguinte".
E diziam "temos o ano perdido até Julho de 2006."
Outra revolta tem a ver com a garantia dada terça-feira por responsáveis, de que os bailarinos poderiam usufruir de uma aula de hora e meia por dia, o que lhes parece manifestamente pouco. "Seria só para aquecer..."
Mas o que mais lhes doeu foi a forma como tudo aconteceu. "A administração não deu a cara e o dia do anúncio foi escolhido a dedo, para ficar abafado pelas medidas do primeiro-ministro. Não se diz a uma companhia de dança que no minuto seguinte já não existe."
"É triste acabar-se assim repentinamente com o Ballet Gulbenkian, companhia com um trabalho muito importante há 40 anos num determinado domínio da dança, mesmo que esteticamente possamos estar mais ou menos afastados dessa área." As palavras são de Cristina Santos, responsável pelo Fórum Dança, uma das organizações pertencentes à Rede, associação de estruturas para a dança contemporânea.
Na sua opinião, o BG desenvolveu "um trabalho novo de enorme qualidade, até na sua relação com a comunidade da dança, num país onde praticamente não existe este tipo de agrupamentos". Trata-se de "um tipo de decisão abrupta e incompreensível, não se descortinando as verdadeiras razões que lhe presidem", acrescenta.
A Fundação Gulbenkian podia, no entendimento de Cristina Santos, "ter agido há muito nas áreas de apoio à dança; tem, aliás, existido uma política de regressão, veja-se o que aconteceu com a extinção do Acarte.
Enquanto instituição, demitiu-se de investir numa dimensão contemporânea das artes performativas. Não me parece que o desaparecimento do BG vá determinar uma melhor actuação nesse sentido, embora considere muito louvável o que se pretende fazer. Não se entende como se substitui uma companhia por uma política de apoios."
A Rede vai tomar posição pública sobre o fim do BG, explicitando também a sua solidariedade para com os bailarinos.
Clara Andermatt, ligada como coreógrafa ao Ballet Gulbenkian, afirma a sua tristeza e perplexidade perante a notícia, "não inesperada, mas abrupta" da extinção do BG " Estou chocada pela forma como a decisão foi comunicada aos bailarinos e ao director pouco antes de o comunicado seguir para as redacções. Esperemos que o plano de substituição da companhia por uma política de apoios valorize significativamente o panorama da dança contemporânea portuguesa. É frustrante para Paulo Ribeiro que o projecto tenha sido abortado. Todos sentíamos que havia necessidade de renovar, mas era preciso que houvesse meios e vontade." "
in DN On-Line
Sorry...
A todos os interessados e principalmente ao meu querido blog, que fiz nascer e brotar alguns frutos, o meu pedido de desculpas pela ausência...
Não é de forma nenhuma negligência, mas sim real falta de tempo...
É que o tempo aqui por terras algarvias parece correr bem mais depressa do que a brisa que nos refresca à beira mar...
Mas apesar de não estar presente e da situação se manter mais ou menos assim até finais de agosto, quero que saibam todos os amigos da blogosfera que estão diáriamente no meu coração...
Apresentadas assim as minhas desculpas, prometo tentar escrever com alguma regularidade...
Fica a promessa.
Não é de forma nenhuma negligência, mas sim real falta de tempo...
É que o tempo aqui por terras algarvias parece correr bem mais depressa do que a brisa que nos refresca à beira mar...
Mas apesar de não estar presente e da situação se manter mais ou menos assim até finais de agosto, quero que saibam todos os amigos da blogosfera que estão diáriamente no meu coração...
Apresentadas assim as minhas desculpas, prometo tentar escrever com alguma regularidade...
Fica a promessa.
segunda-feira, junho 20, 2005
Coisas de Mulheres II
Outra coisa que me faz uma enorme confusão é quando se trata de engate, de forma geral, há a tendência de taxar essa actividade como direito único e exclusivo do sexo masculino...
Ora bem... alguém é capaz de me explicar por que raio não pode uma mulher dominar a arte do engate sem ser taxada de puta, de vaca ou de oferecida?
Engate, no sentido de flirt, de estar na boa, na conversa com os amigos sem ter que querer ir para a cama com eles...
Engate no sentido de conviver afávelmente, nas calmas, ir jantar ou ir dançar com um amigo, sem que alguém pense ou insinue que há "evidentemente" alguma coisa entre eles...
A sério! Mexe-me com o sistema nervoso, a tendência que as pessoas têm para fazer mexericos, para supor e fazer tramas com a vida dos outros...
É assim tão dificil compreender que gaja que é gaja quando quer comer alguém fá-lo tão bem feito que ninguém fica a saber???
Ora bem... alguém é capaz de me explicar por que raio não pode uma mulher dominar a arte do engate sem ser taxada de puta, de vaca ou de oferecida?
Engate, no sentido de flirt, de estar na boa, na conversa com os amigos sem ter que querer ir para a cama com eles...
Engate no sentido de conviver afávelmente, nas calmas, ir jantar ou ir dançar com um amigo, sem que alguém pense ou insinue que há "evidentemente" alguma coisa entre eles...
A sério! Mexe-me com o sistema nervoso, a tendência que as pessoas têm para fazer mexericos, para supor e fazer tramas com a vida dos outros...
É assim tão dificil compreender que gaja que é gaja quando quer comer alguém fá-lo tão bem feito que ninguém fica a saber???
sexta-feira, junho 17, 2005
Coisas de mulheres
Ando a matutar nisto já faz algum tempo, mas continuo sem preceber porquê que os homens (e até algumas mulheres) não conseguem perceber como e porquê que uma gaija pode e deve defender-se de maneira igual à dos homens.
À conversa no outro dia, num jantar de amigos, esta questão voltou a vir à baila, e eu como sempre voltei a ser incompreendida...
Ora bem, se eu estou num bar, ou numa discoteca, estou na minha, calmamente a beber o meu copo ou a dançar, não tenho que estar a levar com um bando de gajos rebarbados que mais parece que nunca viram uma mulher na vida... mas efectivamente isso acaba por se tornar inevitável, temos que conviver e consequentemente engolir alguns sapos...
Até aqui tudo bem, de acordo, mas quando a perturbação das bocas e dos olhares passa ao sussuros de ameaça (porque, coitados estão a ser ignorados ou até talvez tenham ouvido qualquer coisa que não tenham gostado), aí meus amigos, saiam-me da frente porque rodo a baiana.
E é aqui que começam as divergências.
Eu não consigo aceitar que me digam que uma mulher tem mais é que ficar calada, não descer de nível e se for o caso não fazer mais nada se não chamar um segurança...
Por favor... se me estão a ameaçar eu não vou estar a chamar um segurança, porque coitadinha de mim, sou tão frágil que não consigo resolver a situação... Há só um nervo que não me podem friccionar, o que mexe com a minha segurança e a minha integridade física. Aí eu parto para cima, bato se preciso for, e levo se tiver que ser, agora ficar quieta?
É por estas e por outras que as mulheres continuam a ser molestadas todas as noites dentro dos locais de diversão nocturna e até quotidianamente...
À conversa no outro dia, num jantar de amigos, esta questão voltou a vir à baila, e eu como sempre voltei a ser incompreendida...
Ora bem, se eu estou num bar, ou numa discoteca, estou na minha, calmamente a beber o meu copo ou a dançar, não tenho que estar a levar com um bando de gajos rebarbados que mais parece que nunca viram uma mulher na vida... mas efectivamente isso acaba por se tornar inevitável, temos que conviver e consequentemente engolir alguns sapos...
Até aqui tudo bem, de acordo, mas quando a perturbação das bocas e dos olhares passa ao sussuros de ameaça (porque, coitados estão a ser ignorados ou até talvez tenham ouvido qualquer coisa que não tenham gostado), aí meus amigos, saiam-me da frente porque rodo a baiana.
E é aqui que começam as divergências.
Eu não consigo aceitar que me digam que uma mulher tem mais é que ficar calada, não descer de nível e se for o caso não fazer mais nada se não chamar um segurança...
Por favor... se me estão a ameaçar eu não vou estar a chamar um segurança, porque coitadinha de mim, sou tão frágil que não consigo resolver a situação... Há só um nervo que não me podem friccionar, o que mexe com a minha segurança e a minha integridade física. Aí eu parto para cima, bato se preciso for, e levo se tiver que ser, agora ficar quieta?
É por estas e por outras que as mulheres continuam a ser molestadas todas as noites dentro dos locais de diversão nocturna e até quotidianamente...
quarta-feira, junho 15, 2005
FUI...
Pois é...
Amanhã lá vou eu para terras onde o sol brilha mais e as noites parecem não acabar nunca...
Lá vou eu começar a falar algarvio, alentejano, nortenho, espanhol, francês e inglês...
Lá vou eu trabalhar 8 hrs por dia, curtir outras 10h e dormir 4h... (as restantes duas são gastas em deslocações!).
Será menor a minha assiduídade, mas desde já apresento a minha justificação e peço baixa por ocupação e inexistência de material de trabalho...
Prometo que cada vez que me aparecer um computador com net à frente vos venho visitar...
Até lá se me quiserem fazer uma visita anónima... Libertos Bar, aqui vou eu!
Amanhã lá vou eu para terras onde o sol brilha mais e as noites parecem não acabar nunca...
Lá vou eu começar a falar algarvio, alentejano, nortenho, espanhol, francês e inglês...
Lá vou eu trabalhar 8 hrs por dia, curtir outras 10h e dormir 4h... (as restantes duas são gastas em deslocações!).
Será menor a minha assiduídade, mas desde já apresento a minha justificação e peço baixa por ocupação e inexistência de material de trabalho...
Prometo que cada vez que me aparecer um computador com net à frente vos venho visitar...
Até lá se me quiserem fazer uma visita anónima... Libertos Bar, aqui vou eu!
O que é?
segunda-feira, junho 13, 2005
Luto nacional
A ti Álvaro Cunhal, pelo homem, pelo lutador revolucionário, pelo político...
E a ti Eugénio de Andrade, pela genialidade e pelo prazer de te poder ler...
O meu amor e o meu pesar.
Portugal ficará para sempre irremediavelmete mais pobre de espírito.
E a ti Eugénio de Andrade, pela genialidade e pelo prazer de te poder ler...
O meu amor e o meu pesar.
Portugal ficará para sempre irremediavelmete mais pobre de espírito.
Quero querer...
Nada é perfeito...
Pois é...
Nem a minha tatuagem que eu amo de paixão é perfeita... Tem infímas imperfeições que só eu vejo, mas que estão lá.
São eternos os minutos que passo à espera de algo que nunca chega... Quero sempre qualquer coisa que nunca está ao meu alcançe.
Quero, quero e quero...
As noites passam silibantes pelo meu ouvido, sussurando um chamamento que só eu pareço ouvir... Quero poder fazer tudo o que me apetecer, mas parece que nem sempre é possível.
Lá fora, as noites estão quentes, apelativas, completamente dispostas a fazer-me feliz, mas aqui fico dentro de quatro paredes, à espera que algo de repente se altere e me leve com a maré.
Parece-me que o meu espírito precisa de cada vez mais liberdade. Ser tão simples como respirar querer e poder.
Os dias passam e os anos também... mas eu cá fico,na mesma como a puta da lesma... sempre dependente de alguma coisa.
Os sentimentos fluem de forma tão rápida que às tantas nem eu sei bem o que me vai na alma.
Agora, precisamente neste momento, só me apetece estravazar tudo o que está aqui dentro enclausurado ao longo destes dias (ou serão meses, anos?)
Às tantas quantas, até a cabeça me lateja, não sei se do vinho, do cansaço ou da raiva que sinto...
Felling... cair em estado de graça, defendendo uma vontade, um desejo, um estado de espírito em que as asas são insuficientes para me fazer voar...
Dói-me a alma.
As relações são efémeras, mas aquela tusa do início é fenomenal, as amizades parecem florescer do nada de uma forma tão espontânea, que parecem realmente verdadeiras. Serão? Pode ser que sim, pelo menos cumprem a sua real funcionalidade: completar o momento.
Hoje, são os olhos que não me saem da cabeça, os olhares esquívos no meio da multidão que não pode ver esta troca de desejos... ao dançar, a minha cabeça fica leve, livre e solta, mas os meus seis sentidos estão ali, naquela acomulação de átomos e de partículas que entram em curto-circuito com os teus...
A vida parece nestas alturas simples. Tudo é perfeito e se encaixa com naturalidade quando os outros e a sociedade parecem não passar de um mero nada.
A sedução seduz-me.
De facto.
O acto de ter que ter, seduzir, manter, alimentar, provocar... não haverá nada melhor do que sentir isto. Poder poder.
Mas lá está, nada na puta e ingrata desta vida é perfeito... não se pode ter tudo... mas há que dar valor ao que se tem, por mais ínfimo que seja, têm-se.
Como nada acontece por acaso, quero poder usufruír desta causalidade provocada da melhor maneira possível.
Timming... Será que todos nós temos noção de quando é que as coisas têm mesmo de acontecer?
Just in time. Nem mais nem menos. É porque tem que ser. Ponto final parágrafo.
Seja a liberdade um tributo ao esforço dos fortes que querem ser realmente livres.
És feliz? Sou, mas queria ser muito mais...
Não quero mais do que tenho. Quero apenas que o que me é atribuído seja perfeito enquanto dure.
E como? Só eu o posso fazer. Provocar ou modificar...
Eu, tu, nós. Está nas mãos de qualquer um... Querer e poder.
Interesse... o que é que afinal realmente interessa? Tudo, nada... quase tudo, quase nada... quem sabe?
A simplicidade dos actos fazem a transmutação dos sentimentos, podem ser subliminares ou flagrantes.
Quero. Simplesmente.
Pois é...
Nem a minha tatuagem que eu amo de paixão é perfeita... Tem infímas imperfeições que só eu vejo, mas que estão lá.
São eternos os minutos que passo à espera de algo que nunca chega... Quero sempre qualquer coisa que nunca está ao meu alcançe.
Quero, quero e quero...
As noites passam silibantes pelo meu ouvido, sussurando um chamamento que só eu pareço ouvir... Quero poder fazer tudo o que me apetecer, mas parece que nem sempre é possível.
Lá fora, as noites estão quentes, apelativas, completamente dispostas a fazer-me feliz, mas aqui fico dentro de quatro paredes, à espera que algo de repente se altere e me leve com a maré.
Parece-me que o meu espírito precisa de cada vez mais liberdade. Ser tão simples como respirar querer e poder.
Os dias passam e os anos também... mas eu cá fico,na mesma como a puta da lesma... sempre dependente de alguma coisa.
Os sentimentos fluem de forma tão rápida que às tantas nem eu sei bem o que me vai na alma.
Agora, precisamente neste momento, só me apetece estravazar tudo o que está aqui dentro enclausurado ao longo destes dias (ou serão meses, anos?)
Às tantas quantas, até a cabeça me lateja, não sei se do vinho, do cansaço ou da raiva que sinto...
Felling... cair em estado de graça, defendendo uma vontade, um desejo, um estado de espírito em que as asas são insuficientes para me fazer voar...
Dói-me a alma.
As relações são efémeras, mas aquela tusa do início é fenomenal, as amizades parecem florescer do nada de uma forma tão espontânea, que parecem realmente verdadeiras. Serão? Pode ser que sim, pelo menos cumprem a sua real funcionalidade: completar o momento.
Hoje, são os olhos que não me saem da cabeça, os olhares esquívos no meio da multidão que não pode ver esta troca de desejos... ao dançar, a minha cabeça fica leve, livre e solta, mas os meus seis sentidos estão ali, naquela acomulação de átomos e de partículas que entram em curto-circuito com os teus...
A vida parece nestas alturas simples. Tudo é perfeito e se encaixa com naturalidade quando os outros e a sociedade parecem não passar de um mero nada.
A sedução seduz-me.
De facto.
O acto de ter que ter, seduzir, manter, alimentar, provocar... não haverá nada melhor do que sentir isto. Poder poder.
Mas lá está, nada na puta e ingrata desta vida é perfeito... não se pode ter tudo... mas há que dar valor ao que se tem, por mais ínfimo que seja, têm-se.
Como nada acontece por acaso, quero poder usufruír desta causalidade provocada da melhor maneira possível.
Timming... Será que todos nós temos noção de quando é que as coisas têm mesmo de acontecer?
Just in time. Nem mais nem menos. É porque tem que ser. Ponto final parágrafo.
Seja a liberdade um tributo ao esforço dos fortes que querem ser realmente livres.
És feliz? Sou, mas queria ser muito mais...
Não quero mais do que tenho. Quero apenas que o que me é atribuído seja perfeito enquanto dure.
E como? Só eu o posso fazer. Provocar ou modificar...
Eu, tu, nós. Está nas mãos de qualquer um... Querer e poder.
Interesse... o que é que afinal realmente interessa? Tudo, nada... quase tudo, quase nada... quem sabe?
A simplicidade dos actos fazem a transmutação dos sentimentos, podem ser subliminares ou flagrantes.
Quero. Simplesmente.
sábado, junho 11, 2005
Perdão!
Tenho andado away e sem grande inspiração é um facto...
Desde já apresento, a quem realmente importa, as minhas mais sinceras desculpas...
É que isto do calor mexe-me com as hormonas e não consigo sossegar o faixo e ficar tranquilamente em casa...
Desde já apresento, a quem realmente importa, as minhas mais sinceras desculpas...
É que isto do calor mexe-me com as hormonas e não consigo sossegar o faixo e ficar tranquilamente em casa...
sexta-feira, junho 10, 2005
quarta-feira, junho 08, 2005
Capitulo VII - E agora?
Ver capitulo I em As Sombras
Ver capitulo II em LchaimShedim
Ver capitulo III em Horas Perdidas
Ver capitulo IV em Devaneios
Ver capitulo V em As Sombras
Ver capitulo VI em Nhua
Repentinamente, uma dualidade de sentimentos invadiram o seu espírito...
Ainda há escassos momentos se sentia o homem mais protegido do mundo, acompanhado por dois PJ's, e depois daquele sentimento paternalista ao vê-la deitada, inerte e aparentemente indefesa na sua cama, era agora o real pânico que o assolava...
Faísca não parava de ladrar e o vulto que por momentos podia ser confundido com uma mera ilusão óptica dos vuluptuosos ramos das árvores do seu jardim, cada vez mais se parecia com uma transparência de porte real... e bem real...
"Estou em pânico!", pensou enquanto sentia o seu corpo tão gelado que não conseguia reagir...
Mas de repente algo se transformou dentro de si... a imagem da mulher mais bela e voluptuosa que alguma vez vira vem-lhe à cabeça...
As energias vieram-lhe nem ele hoje sabe de onde... Respirou fundo, agarrou na sua faca de pseudo-talhante e lá foi de encontro ao intruso que lhe estava, mais uma vez naquele dia interminável, a atormenter a vida pacata...
"Quem vem lá?"
Abre a porta das traseiras com o Faisca cada vez mais raivoso, pronto a defender a honra da donzela, e quando já está com a faca no pescoço de tão atrevido indivíduo a luz sensorial do seu jardim acende-se...
"Ai!!!" Ouve...
Quando ergue os olhos, eis a surpresa...
Era o Sr. Xico do lixo, que hoje se tinha atrasado por causa da bola...
"O que se passa?" pergunta o pobre a ver a sua vida a andar para trás.
"Euu sempre o achei um homem de estranhos hábitos mas daí a pertencer à máfia? Eu já paguei tudo, prestação por prestação e com juros!!!!"
Atrapalhado e de volta ao pânico que julgara superar, tenta manter a calma e disfarçando ri-se para o Sr. Xico e diz: "Boa noite! Acabou de ser apanhado!!!"
Alguns minutos foram realmente precisos para desfazer a confusão e convencer o pobre homem do lixo que tudo aquilo não passava de uma brincadeira...
Ao fechar a porta atrás de si e de toda aquela confusão, o seu pensamento divagou pelo Dubbai e por umas férias paradísiacas e merecidas...
Mas de repente lembrou-se da real embrulhada em que estava metido...
A sua musa!!! Estaria ainda a dormir?
Subiu lentamente as escadas, contrariando a sua vontade extrema de a ver o mais rápidamente possível...
Chegado ao quarto, a luz lusco fusco não o deixava ter noção do que realmente se passava...
O pavor... não sabe porquê, mas estava apavorado...
Acende a luz, tremendo...
Afinal o seu felling estava certo...
A caixa jazia abandonada em cima da cama agora imensa... mas a sua musa... desapareceu...
Ver capitulo VIII em Lucia Grande
Ver capitulo II em LchaimShedim
Ver capitulo III em Horas Perdidas
Ver capitulo IV em Devaneios
Ver capitulo V em As Sombras
Ver capitulo VI em Nhua
Repentinamente, uma dualidade de sentimentos invadiram o seu espírito...
Ainda há escassos momentos se sentia o homem mais protegido do mundo, acompanhado por dois PJ's, e depois daquele sentimento paternalista ao vê-la deitada, inerte e aparentemente indefesa na sua cama, era agora o real pânico que o assolava...
Faísca não parava de ladrar e o vulto que por momentos podia ser confundido com uma mera ilusão óptica dos vuluptuosos ramos das árvores do seu jardim, cada vez mais se parecia com uma transparência de porte real... e bem real...
"Estou em pânico!", pensou enquanto sentia o seu corpo tão gelado que não conseguia reagir...
Mas de repente algo se transformou dentro de si... a imagem da mulher mais bela e voluptuosa que alguma vez vira vem-lhe à cabeça...
As energias vieram-lhe nem ele hoje sabe de onde... Respirou fundo, agarrou na sua faca de pseudo-talhante e lá foi de encontro ao intruso que lhe estava, mais uma vez naquele dia interminável, a atormenter a vida pacata...
"Quem vem lá?"
Abre a porta das traseiras com o Faisca cada vez mais raivoso, pronto a defender a honra da donzela, e quando já está com a faca no pescoço de tão atrevido indivíduo a luz sensorial do seu jardim acende-se...
"Ai!!!" Ouve...
Quando ergue os olhos, eis a surpresa...
Era o Sr. Xico do lixo, que hoje se tinha atrasado por causa da bola...
"O que se passa?" pergunta o pobre a ver a sua vida a andar para trás.
"Euu sempre o achei um homem de estranhos hábitos mas daí a pertencer à máfia? Eu já paguei tudo, prestação por prestação e com juros!!!!"
Atrapalhado e de volta ao pânico que julgara superar, tenta manter a calma e disfarçando ri-se para o Sr. Xico e diz: "Boa noite! Acabou de ser apanhado!!!"
Alguns minutos foram realmente precisos para desfazer a confusão e convencer o pobre homem do lixo que tudo aquilo não passava de uma brincadeira...
Ao fechar a porta atrás de si e de toda aquela confusão, o seu pensamento divagou pelo Dubbai e por umas férias paradísiacas e merecidas...
Mas de repente lembrou-se da real embrulhada em que estava metido...
A sua musa!!! Estaria ainda a dormir?
Subiu lentamente as escadas, contrariando a sua vontade extrema de a ver o mais rápidamente possível...
Chegado ao quarto, a luz lusco fusco não o deixava ter noção do que realmente se passava...
O pavor... não sabe porquê, mas estava apavorado...
Acende a luz, tremendo...
Afinal o seu felling estava certo...
A caixa jazia abandonada em cima da cama agora imensa... mas a sua musa... desapareceu...
Ver capitulo VIII em Lucia Grande
terça-feira, junho 07, 2005
Mais personagens imaginários III
Eles entram no quarto, bem no centro de Madrid...
Não tem muita coisa...
Um mini bar, uma aparelhagem e um home cinema, uma banheira de hidromassagem e um sofá com uma mesa de apoio.
Ele deita-a na cama (que é daquelas bem grandes)...
Lá fora a molhe humana faz um barulho ensurdecedor, mas aos seus ouvidos o ruido vai-se dilatando até não passar de um mero burburinho...
Os lençois são brancos e frescos, de algodão... cheiram a lavanda.
A luz é amarelada e a temperatura passa os 35º...
Devagar, ele despe-a e derrete cubos de gelo nas suas costas, na sua nuca...
Não tem muita coisa...
Um mini bar, uma aparelhagem e um home cinema, uma banheira de hidromassagem e um sofá com uma mesa de apoio.
Ele deita-a na cama (que é daquelas bem grandes)...
Lá fora a molhe humana faz um barulho ensurdecedor, mas aos seus ouvidos o ruido vai-se dilatando até não passar de um mero burburinho...
Os lençois são brancos e frescos, de algodão... cheiram a lavanda.
A luz é amarelada e a temperatura passa os 35º...
Devagar, ele despe-a e derrete cubos de gelo nas suas costas, na sua nuca...
segunda-feira, junho 06, 2005
Help!!!
Estou a um milímetro de desabar.
Será falta de homem ou homem a mais?
Só me apetece deitar tudo ás urtigas...
Não quero!
Nada!!
Só quero o que me dá na real gana...!!!
Estou farta de ser responsável, farta de ser ponderada, farta de pensar primeiro no que tem de ser e só depois, se der, no que me apetece.
Quero mandar tudo para o caralho, quero ser bruta, agressiva, mal educada.
Estou farta!
Responsabilidade, angústia, frustração... O saco encheu e está mesmo, mesmo a rebentar...
Quero poder querer.
Quero ser eu sem falsos puritanismos ou máscaras nacaradas de complexos de culpa e de responsabilidade.
Estou farta de estar sempre insatisfeita, de ser um fracasso e de ter a culpa disso.
Sabia chorar, mas agora até estou para além das lágrimas e só sinto raiva.
Não consigo fazer amor, não consigo foder, não consigo estar sozinha, não consigo estar com os outros, não sinto nada.
Para onde vou? Para onde me atiro??
Só me apetece gritar: "Mundo, vai-te foder! Por me rejeitares, por nunca cá estares, por me fazeres sentir uma merda, por me fazeres sangrar amor e vida!!!"
Pronto... Acho que já me sinto melhor...
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